Análise Outlast

"Outlast" é um game de survival horror desenvolvido e publicado pela desconhecida empresa RedBarrels, lançado no dia 4 setembro de 2013 para PC, porém também sairá para Playstation 4 durante 2014, ainda sem data definida. O game usa o motor "Unreal Engine 4" e mostra os poderes atuais dessa tecnologia. 

Info:

O game conta a situação de Miles Upshur, um repórter independente que parte para um abandonado asilo norte-americano, chamado Mount Massive. Porém, a partir do momento que Miles poe os pés no local já consegue sentir uma terrível presença negativa. Entrando na parte interna do lugar percebe que definitivamente há algo de muito errado com tudo aquilo. Pessoas se apresentaram para Miles, e acompanhado apenas de sua câmera, terá que enfrentar seu maior pesadelo para sair vivo daquele lugar, que guarda segredos envolvendo ciência e religião.

Falta Muita Profundidade:

Realmente a sinopse acima é de dar calafrios em que ler. Porém, nem tudo é do jeito que podemos esperar, pois o enredo em si do game poderia ser bem melhor. Começando com o conceito da história, temos sim uma situação extremamente original, agonizante e interessante, mas com o desenrolar da jogatina percebemos que nem sempre vai ser assim. O marketing de publicação do game foi extremamente alto, inclusive houve propagandas sobre o enredo do título, que prometia o que muitos jogos do gênero não conseguem cumprir: um excelente enredo. 

Outlast tem um ótimo conceito de enredo, mas o desenrolar das 

ações da jogatina não possuem o mínimo de profundidade

Pois é, isso acaba novamente não acontecendo, e o que falta nesse quesito é profundidade, tanto com os personagens, quanto as situações que estão ocorrendo ao redor deles. Não, o enredo não é ruim, apenas poderia ser bem melhor com esse simples detalhe, que acaba mudando tudo ao redor da jogatina. 

Gráficos Ótimos:

Usando da "Unreal Engine 4", o game tenta mostrar um pouco da atual tecnologia gráfica que virá para a próxima geração de consoles, pois como muitos já sabem, o título sairá também para o Playstation 4. Ou seja, os PCistas já conseguem sentir a sensação gráfica do que irá por vir ano que vem. 

Mas enfim, todas as características gráficas do game são boas, principalmente na parte de cenários e detalhes extras das ambientações. Relacionado a expressões faciais na verdade não temos muito do que falar, pois o game não possuí cutscenes frequentes, e quase nunca nôs deparamos com outros personagens secundários. Mas mesmo assim, podemos confirmar a qualidade gráfica nesse ponto pois temos como prova o tamanho detalhe dos inimigos ao seu redor, algo que está cada vez mais fazendo jus para a nova geração. 

Os gráfios de "Outlast" nos provam que cada vez 

estamos na beira de uma verdadeira nova geração

Jogabilidade Equilibrada, Porém sem Novidades:

A jogabilidade geral do game é outro ponto que não deixa a desejar, mas que poderia ter mais novidades. Isso eu digo pois o jogo apresenta tudo que agente já conhece, mas não trás nada que deixe alguém impressionado. O protagonista aqui pode fazer de tudo, andar, correr, abaixar, deitar, se esconder, e mais outras coisas. 

Porém, apesar do game ser em perspectiva primeira-pessoa, e demonstrar um "terror com shooting", o game não apresenta nem um tipo de arma, e o seu objetivo de confrontamento contra os inimigos é se esconder. Além de tudo isso, temos a companhia da nossa câmera amiga, quase que um personagem secundário, mas que vale a pena ser novamente comentada mais a frente.

A jogabilidade do game tem uma característica interessante: possuí uma 

perspectiva de shooter mas não existe nenhum tipo de arma no universo do título

Que Susto Veii!!!

É fato que o marketing de "Outlast" já prometia trazer um jogo com sustos, mas meus amigos, admito que eu tomei mais do que esperava... O jogo realmente não foi feito para pessoas com problemas cardíacos, pois qualquer ser humano ao menos consegue pular da cadeira com uma bela dose de aparições inusitadas de inimigos deformados. 

E para quem já se acostumou com jogos ao estilo "Slender", fique sabendo que este game está a um nível superior altamente incomparável de qualidade, sendo talvez deduzido como um novo estilo "Amnesia". Prepare os gritos!!!

Minha Exclusiva Tekpix:

Como já foi dito, o enredo de "Outlast" já não é lá essas coisas, e pra variar, quase não conhecemos outros personagens secundários durante a jornada de pesadelo. É graças a esse fato que podemos determinar, sem sombra de dúvidas, que a nossa amada Tekpix é um personagem importante na trama, o único objeto que estará do início ao fim do nosso lado, mesmo que muitas vezes não se explique como ela está ainda naquele local. 

Mas enfim, brincadeiras à parte, é importante explicar as funções da nossa câmera jornalística. Primeiramente temos que ter em mente que somos um jornalista, e tudo de indiferente em certa cena devemos retratar com a câmera, e assim, o nosso personagem irá fazer um relato próprio sobre a sua situação no momento, e veremos o quanto desesperado ele está para sair daquele local. Temos dois modos na câmera: o normal e o visão noturna. Obviamente o que ganha destaque aqui é o de visão noturna, pois deveremos em diversos momentos ativá-la para enxergarmos nos cômodos escuros.

A "Visão Noturna" de Outlast é algo essencial na jogatina, 

mas que deixa tudo mais assustador

Mas é ainda aqui que ocorre o problema, pois a nossa câmera possuí um nível de bateria, que acaba muito rápido (nessa hora que podemos dizer que a câmera é de péssima qualidade), mas por  sorte, basta vasculhar um pouquinho a mais cada um dos cômodos do game e sempre teremos bateria extras. 

Inimigos Diferentes e Assustadores:

Junto com a originalidade do game entra os vilões da jogatina, que sem dúvida são as criaturas mais importantes depois do protagonista da história. Ao contrário de outros games 'survival-horror', aqui os inimigos não possuem classes diferenciadas, pelo menos nada que mostre a separação por nome, até porque em diversos momentos iremos ver criaturas mais deformadas que outras que já havíamos nôs deparado antes. 

Mas enfim, isso não chega nem a interessar, pois o único e simples objetivo desses personagens é nôs dar sustos, e MUITOS sustos. Para quem não sabe, esses personagens são humanos deformados, porém como eles ficarão assim nós não podemos esclarecer, senão estaríamos estragando as surpresas do enredos (dando spoilers). 

Os inimigos do jogo não possuem classes separativas, 

mas estão ali para um único objetivo: lhe assustar o máximo possível

Infelizmente um dos Poucos Restantes:

Infelizmente é fato que "Outlast" é um dos games do gênero que tem a sua própria nova identidade, e devemos torcer para que continue assim no caso que decidam uma continuação para o título. É claro que isso é uma indireta para antigos games de terror que perderam completamente a sua identidade ao longo do caminho. Acho que dar exemplos não é necessário. Mas novamente, basta nós torcemos para que a originalidade seja mantida no futuro em relação a "Outlast". 

Sangue, sangue e mais sangue... 

Se você for por acaso uma pessoa delicada, e que se impressiona fácil com sangue e violência, dessa vez escute a classificação indicativa do jogo, pois realmente, é um título pesado o tempo todo. É claro que nós gamers já estamos acostumados com tamanha violência em diversos títulos, muito sangue, muita mutilação (principalmente em games de terror). 

Porém, aviso que "Outlast" em questão é um jogo com alta proporção de todos essas características ditas, e em diversos momentos nôs depararemos com órgãos e partes do corpo de muitas pessoas arrastadas pelo chão, ou seja, a violência gráfica é altíssima.

A violência gráfica de "Outlast" é realmente alta... 

Cenários Variados e "Bem Feitos":

Outra característica que os jogadores mais críticos levam em extrema consideração é a apresentação de cenários variados e bem trabalhados. Eu digo variados pois eles mudam de ambientação a cada determinado número de tempo, o que causa maior diversão e curiosidade ao jogador. Talvez a única coisa que os jogadores acabam se perguntando durante a jogatina é 'como o personagem descobre tantos lugares diferenciados em uma única mansão?'.

Mas enfim, e juntamente podemos dizer que esses cenários são bem feitos pois os desenvolvedores tiveram um extremo cuidado em cada detalhes das diversas ambientações durante o game. E junto com esse fato, é aqui que podemos afirmar uma das características que os jogadores mais se sentem a vontade para a nova geração: o tamanho detalhe dos cenários dos games. 

Movimentação tem Seus Altos e Baixos:

Realmente uma das maiores divisões que o game possuí é na sua movimentação. Isso se pode afirmar graças ao fato do protagonista, ainda sim em primeira-pessoa, apresentar um locomotiva muito boa, sem problemas de robótica. Já na jogabilidade dos outros personagens, nesse caso os nossos inimigos, a movimentação é extremamente estranha, e parte para o terrível lado robótico. 

Nós podemos perceber isso quando estamos escondidos em algum dos locais disponíveis para despistar seus inimigos, e é nesse momento que vimos o quanto estranha é a física desses personagens. 

A movimentação possuí altos e baixos, com o protagonista é 

bem feita, mas com seus inimigos é extremamente robótica 

Ótimos Efeitos Sonoros:

"Outlast" soube usar um dos artifícios principais de jogos de terror: possuir ótimos efeitos sonoros. Para quem não sabe, os momentos que o game decide lhe proporcionar um belo susto, as configurações já aproveitam para meter um som apavorizante, apenas para aumentar o seu batimento cardíaco. E em "Outlast" não é diferente, muito pelo contrário, o game faz questão de elevar, e muito, os efeitos sonoros em diversos momentos da jogatina. O que também não colabora muito para a experiência do jogador é a desesperadora trilha sonora em momentos de tensão. 

Inteligência Artificial Fraca:

Mas um dos pontos mais surreais e que deixa a experiência um pouco menos apavorante é a péssima inteligência artificial do game. Isso pode ser visto em um inteiro processo, primeiramente no momento que você se depara praticamente de cara com algum inimigo (sempre com a expressão de que está afim mesmo é de te matar) e demora muito tempo para ele realmente lhe ver e começar a correr atrás do jogador, algo que deixa a jornada muito menos realista. 

Mas não acaba por aí, pois após você conseguir achar algum lugar para se esconder, é onde realmente essa mecânica mostra problemas. O inimigo entrará no cômodo e procurará em exatamente todos os lugares possíveis, menos no óbvio local em que você está. Sendo assim, ele deduzirá que o jogador não está ali, e no mesmo momento se retirará do local, e é agora que você fugirá do ambiente, sem maiores problemas. Talvez esse atributo cause vantagem para nós, e de certa forma, sirva para acalmar os nervos em momentos de tensão. 

Os momentos de perseguição mostram quanto 

problemático é a mecânica de inteligência artifical

Duração Boazinha:

É sempre importante em uma análise questionar o tamanho de duração na jogatina que um game possuí, até porque, o nosso dinheiro tem que valer cada centavo. Pois bem, podemos dizer que "Outlast" é um game que não chega a decepcionar nesse ponto, pois para um jogo de terror, survival horror e que o principal artefato é o susto, mais que 5 horas o jogador pode ter um infarto. 

E o título realmente não passa disso, até porque não precisa, sendo um game do gênero que ele é. Além disso, o preço na Steam para o jogo está relativamente em conta, e vale a pena conferir se for levar a duração de jogatina em pauta. 

Dificuldade = MEDO:

Relacionado a dificuldade do título podemos dizer que o medo toma conta da jogatina. Isso é fato pois o game não apresenta níveis de dificuldades, até porque não faz muito o estilo de jogos do gênero, e graças a isso você não terá tantos problemas para passar de capítulos não informativos. Mas vale lembrar, que é recomendado que se faça um exame de batimentos cardíacos antes e após a jogatina de "Oultast", e prepare-se para muitos pulos da cadeira. 

Pequenos Objetivos Secundários:

E para os que acabaram de começar a sua jogatina ou estão prestes a começar, fica a dica a seguir: o game apresenta um simples tipo de 'colecionável', que se trata de pastas de arquivos, que no momento em que a abrirmos é possível ler a ficha completa de algum dos pacientes do sanatório/asilo que estamos. Claro que se trata de algo extremamente simples, mas vale a pena sempre dar uma checada para quem manja do inglês, até porque, é um conteúdo a mais para a jogatina. 

Apesar de simples, as pastas de arquivos espalhadas 

pelos ambientes de "Outlast" trazem mais conteúdo para o game

Resultado Final:

Chegando ao nosso querido resultado final podemos dizer com sinceras palavras que "Outlast" é um excelente jogo, trás tudo de melhor no mundo do terror e survival horror, fazendo jus a ambos os gêneros. O game trás uma suave história, excelentes gráficos, uma jogabilidade calibrada e um gostinho do que vem para a próxima geração. Pelo preço em conta, realmente vale a pena o investimento e a diversão com os amigos. 

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Outlast

PC / Playstation 4 (em breve)

Setembro de 2013

"Outlast" é um game de survival horror desenvolvido e publicado pela desconhecida empresa RedBarrels, lançado no dia 4 setembro de 2013 para PC, porém também sairá para Playstation 4 durante 2014, ainda sem data definida. O game usa o motor "Unreal Engine 4" e mostra os poderes atuais dessa tecnologia. 

Enredo: O game conta a situação de Miles Upshur, um repórter independente que parte para um abandonado asilo norte-americano, chamado Mount Massive. Porém, a partir do momento que Miles poe os pés no local já consegue sentir uma terrível presença negativa. Entrando na parte interna do lugar percebe que definitivamente há algo de muito errado com tudo aquilo. Pessoas se apresentaram para Miles, e acompanhado apenas de sua câmera, terá que enfrentar seu maior pesadelo para sair vivo daquele lugar, que guarda segredos envolvendo ciência e religião.

Nota: 8,8

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~Lolo GM