terça-feira, 25 de novembro de 2014

Os Melhores Jogos de TODOS OS TEMPOS - Parte 02/04


Nós sabemos que se um site quer manter a sua estabilidade moral, NUNCA deve fazer uma matéria elegendo os melhores jogos de todos os tempos. Nós, do "A Place of Games", estamos correndo esse risco, e pela primeira vez no blog, apresentamos para vocês a nossa lista de melhores jogos já existentes neste mundo. Sim, esta será uma matéria polêmica, mas já fazem meses que pesquisamos e lemos diversos livros, portanto esperamos que não decepcionemos vocês. 

Ainda assim, irão faltar DIVERSOS jogos, que infelizmente não apareceram aqui na lista, mas nós sabemos os seus legados para o mundo dos games. Porém, nós pedimos que esses jogos sejam citados por vocês nos comentários, e assim como nós, gostaríamos que vocês deixassem uma breve descrição do que por quê esse jogo fez parte da sua vida. 

Portanto, o sistema aqui será semelhante à outras matérias especiais: mostraremos uma imagem do jogo, o seu nome e uma breve descrição do por quê ele merece estar na lista. Vale lembrar, escolhemos por acrescentar 1 jogo por franquia, assim poderemos diversificar mais os títulos da postagem. Por fim, gostaríamos de lembrar que a matéria irá ser dividida em 4 partes, pois no total existirão mais de 100 títulos listados. Vale lembrar, a ordem de listagem está alfabética, e não por ordem de importância.

OBS: Segue como "Parte 02/04"!

Veja a nossa lista completa:



Diablo II

"Diablo II" é reconhecido pelos seus recordes, e no Guinness Book foi eleito o jogo de computador que mais vendeu rapidamente. Tudo isso é acompanhando com uma simplicidade que caracterizou o jogo pelo o que ele é conhecido hoje em dia. "Diablo" reduz o RPG à essência básica: aquele herói solitário que percorre por labirintos cada vez mais profundos, clicando em coisas até que elas morram, para finalmente recolher a pilhagem restante. Claro, a complexidade de "Diablo II" é muito mais extensa, e o jogo proporciona experiências únicas de um RPG. 

Vale justificar que ele é superior ao seu antecessor, trazendo adições importantes, como mercenários e criados para ajudar durante as missões, cinco novas classes de personagens e até um nível secreto que é uma piada interna. Tudo isso e muito mais pode ser visto nesse que é um dos RPG's mais viciantes de todos os tempos. 

__________________________________________________________________


Donkey Kong Country 3: Dixie Kong's - Double Trouble

Aqui jaz uma polêmica: "Donkey Kong Country 2" havia sido uma sequência muito elogiada e o maior e mais marcante jogo da série. Porém, o menos conhecido "Donkey Kong Country 3" apenas sofreu de uma péssima falta de atenção na época de lançamento. Ainda assim, o terceiro capítulo das aventuras do primata mais querido da Nintendo é o mais divertido. 

É um fato que o novo estúdio britânico, a "Rare", pensou em arriscar, e assim trouxe dois novos personagens (Dixie e Kiddy), apresentou controles fluídos ao extremo, e ainda presenteou os fãs da época com gráficos que impressionam até hoje. É um jogo de plataforma bidimensional criativo e incomum, e a série deu início à relação entre a Nintendo e a Rare, o que resultou em alguns dos melhores jogos dos 10 anos seguintes. 

__________________________________________________________________


Doom 3

"Como assim? Você está me dizendo que "Doom 3" é melhor que o clássico original?" Bom, é basicamente isso! Mas, deixe-me explicar. Quem é fã da série, sabe que Doom simplesmente revolucionou o gênero FPS, e ele acaba por seu o 'paizão' dos jogos de tiro. Isso é um fato! Mas, novamente, quem é fã da série sabe que ela foi perdendo seu rumo ao longo de tantas sequências. As duas primeiras eram magníficas, mas depois destas as coisas foram decaindo muito de nível, e a originalidade da série foi suspensa. 

Isso até "Doom 3" lançar em 2004. Trazendo uma proposta diferente do jogo original (com um tom muito mais sombrio, e uma dificuldade de 'survival horror'), uma sensação de "o verdadeiro jogo da série" ficava no ar enquanto os fãs jogavam um 'reboot' do seu amado clássico. "Doom 3" eliminou a luz exagerada do ambiente, deixando os jogadores sensíveis a tudo o que está ao seu redor, morrendo de medo e tendo de contar com apenas um feixe de luz antes de serem atingidos. Ao final infernal do game, os jogadores podem ficar se perguntando: "este deveria mesmo ser um jogo de Doom?" A resposta é clara: este não só deveria ser um jogo da série, como também revolucionou a mesma em uma patamar que ela deveria ter aprofundado melhor nas suas desastrosas sequências. É um jogo obrigatório na estrada da franquia!

__________________________________________________________________


Dragon Quest

Qualquer jogo eletrônico de RPG (ou que tenha apresentando "elementos do gênero) deve muito à "Dragon Quest". Isso pois, foi apenas com esta obra-prima que as mecânicas dos tabuleiros de "Dungeons & Dragons" foram implantadas em um monitor. Talvez o game não tenha inventado todos os elementos hoje conhecidos em games do gênero, mas ele os transformou em padrão para os jogos seguintes. 

Mesmo com uma interface simplista, a história estereotipada e seu mundo minúsculo, "Dragon Quest" ainda foi uma revelação para sua época. Com completa liberdade de movimentos pela terra e uma perigo em potencial a cada passo, a aventura oferecia emoções sem limites. Talvez hoje seja difícil os jogadores modernos entenderem o significado de "Dragon Quest", pois ele apenas parecia inovador em meados dos anos 80, mas um jogo deste potencial, que criou as raízes de todo um gênero, permanece intacto como uma obra-prima e um importante rito de passagem para qualquer fã de RPG. 

__________________________________________________________________


Duke Nukem 3D

A série "Duke Nukem" é, acima de tudo, uma piada ao mundo contemporâneo. O primeiro título tentava agradar justamente os jogadores com uma boa dose de humor negro. "Duke Nukem 3D", por sua vez, continuou essa façanha com leves melhorias na parte gráfica e novidades na jogabilidade. 

O personagem em si era uma sátira à 'brucutus' dos anos 80 e 90, e sua ambientação futurista em Los Angeles esbanja um sarro à "Missão Impossível". O personagem vasculha as ruas atrás de alienígenas, atirando numa sex-shop e lutando contra policiais maus que parecem porcos. Quando está sem balas, uma porrada resolve. Com muita piada, sátiras e humor negro, o personagem de 'Duke' virou um símbolo machista, mas ainda sim muito memorável.

__________________________________________________________________


EverQuest II

Apesar de ser o primeiro "EverQuest" que representa o RPG de fantasia online mais importante da Sony, foi com "EverQuest II" que as experiências ficaram ainda mais empolgantes. Trazendo melhorias significantes, o segundo jogo da série aperfeiçoava aquele que foi um dos games mais viciantes do final dos anos 90.

O sistema gráfico aperfeiçoado revolucionou o mundo de Norrath, acrescentando detalhes incríveis a cada personagem e lugar, garantindo assim que cada novo encontro pareça novidade. Porém, a decisão mais ousada foi aplicar o sistema de vozes para os personagens, o que resultou em 130 horas de gravações, incluindo vozes das lendas Christopher Lee e Heather Graham. 

__________________________________________________________________


F.E.A.R

"F.E.A.R" teve a ideia de juntar três fatores que estavam na moda em meados de 2005: os filmes de terror japoneses, como "O Chamado", a ação lenta de um filme de John Woo e os animes cyberpunks "Appleseed" e "Ghost in the Shell". 

Tudo isso em um game de survival-horror, conhecido hoje por trazer uma das melhores inteligências artificiais em um game, além de efeitos tão pesados que chegavam a comprometer os PC's da época. "F.E.A.R" infelizmente não teve a mesma sorte e qualidade em suas sequências, ainda que as mesmas sejam obrigatórias para o complemento do excelente enredo.

__________________________________________________________________


Fable II

"Fable II" é um jogo que todos deveriam jogar, mas muito que o jogaram, o chamam de enjoativo ou irritante. Isso está longe de ser uma verdade.A liberdade do game e as oportunidades talvez sejam as principais palavras para descrever esta obra de arte da imaginação. 

No centro da controvérsia está um louvável objetivo de design: a "Lionhead" quis fazer um jogo no qual quase todas as pessoas pudessem jogar, um exercício de gentileza com o público no qual o combate é mais complexo do que parece, a morte é totalmente banida com a adição de cicatrizes permanentes no personagem e rastros de migalhas no chão podem ser apagados ou ignorados, mas sempre encorajando os novatos às explorarem um fantástico mundo. Tudo isso, e os produtores ainda colocam um cachorro como companheiro fiel, que não interessa se sua personalidade será boa ou ruim, ele sempre estará junto contigo. Uma jogada de mestre!

__________________________________________________________________


Fallout 3

Quem é fã sabe: a "Bethesda Studios" é uma das melhores empresas de games da atualidade! Em 2008, ela quis trazer o fantástico universo de "Fallout" para as mecânicas de seu título anterior, (e diga-se de passagem, muito aclamado) "The Elder Scrolls IV: Oblivion". O resultado foi simples: uma das maiores obras de artes dos últimos 10 anos na indústria dos vídeo-games. 

Assim como "Oblivion", "Fallout 3" tem uma comunidade virtual gigantesca, que até hoje se estende com novas armas, roupas, armaduras e regras. São jogos assim que ficarão por mais muitos e muitos anos na mente dos jogadores, e sem dúvida conhecido como um dos maiores clássicos dos vídeo-games. 

__________________________________________________________________


Far Cry 3

Você sabe a definição de insanidade? Se não, é por que você ainda desconhece "Far Cry 3". Já imaginou ir para uma lindíssima ilha tropical curtir tamanha liberdade? Ah, mas vale lembrar, lá nós temos piratas modernos que farão de tudo para matá-lo ou revendê-lo vivo para outros países. Ainda assim, a passagem de ida deve ser garantida para quem ainda não experimentou esse jogaço.

Situado em um dos mundos 'sandbox' mais diversificados já vistos nos vídeo-games, "Far Cry 3" não só trás uma jogabilidade de FPS muito bem calibrada, mas também um enredo e gráficos de caírem o queixo. Além disso tudo, ainda temos a definição de insanidade. É claro que eu estou falando do vilão Vaas, que apesar de não ser o antagonista principal da trama, rouba a cena em todas as oportunidades que ele aparece. Com uma ambientação, trama e personagens memoráveis, é sem dúvida um dos melhores títulos da Ubisoft no mercado.

__________________________________________________________________


Fatal Frame II: Crimson Butterfly

Se tem algo que todos sabem que é verdade, é que japoneses definitivamente sabem fazer games de terror para afetar no psicológico de quem joga. A franquia "Fatal Frame" é um belo exemplo desta afirmação! Apoiando-se no sucesso de seus antecessores, o jogo troca as armas por uma única câmera escura que o jogador, no papel da jovem Mio, deve usar para localizar e exorcizar espíritos maus enquanto procura por sua irmã. É basicamente um 'Luigi's Mansion' e 'Pokemon Snap' com um 'ar' adulto. 

O áudio de "Fatal Frame II: Crimson Butterfly" é especialmente eficiente. A "Tecmo" inteligentemente associa medo e segurança a certos sons e temas antes de usar a complacência do jogador para sistematicamente destruir a paz da pessoa agora nervosa com o controle nas mãos. 

__________________________________________________________________


Final Fantasy VII

Se tem uma tarefa difícil, essa com certeza é eleger um melhor jogo da franquia "Final Fantasy". Com MUITOS títulos, sendo a grande maioria jogos memoráveis e poucos deslizes, a série encontrou o ápice de "obra-prima" muitas vezes, mas talvez a mais marcante seja com "Final Fantasy VII". O jogo apresentou um dos títulos mais envolventes do ponto de visto técnico da época, com 330 mapas em gráficos de computador e 40 minutos de vídeo em animação que representam mais de dois anos de trabalho de uma equipe de mais de cem pessoas, além de cerca de 45 milhões de dólares em desenvolvimento. 

Hoje o jogo parece datado. A mudança de personagens atarracados e poligonais a imagens filmadas é brusca, sem apresentar a consistência visual das mudanças mais simples dos jogos anteriores da série. Mas, apesar disso, os personagens emblemáticos e o cenário sugestivo de Midgar resistiram aos avanços tecnológicos que se seguiram, e o clamor para um remake é ruidoso. É uma obra-prima dos vídeo-games, e sem dúvida um dos melhores jogos já vistos no mercado. 

__________________________________________________________________


Gears of War 3

"Gears of War 3" pode não ter sido o melhor jogo da trilogia épica da saga. Ainda assim, é ele que deve ser o mencionado em nossa lista, graças ao simples fato de ser o mais marcante na série. Trazendo um enredo magnífico, e finalizando todas as pendências da trajetória de Marcus Fenix e seus companheiros Delta, o jogo encantava os fãs com momentos épicos e novelas que finalizavam um por um.

Sem dúvida o ponto mais aclamado do game é a sua história, acabando a novela em alto estilo, cheio de momentos ÉPICOS. Mas claro, não podemos deixar passar fatores técnicos. Os gráficos, por exemplo, estão ótimos, e em 2011 eram um dos melhores no mercado. A jogabilidade, ainda que muito dura (assim como jogos anteriores), melhorou, e a flexividade começava a se apresentar aos fãs. Claro, a ideia era acabar por aí, mas 2 anos chega mais uma sequência, ainda que longe dos eventos vistos na trilogia inicial. Podia ser uma série que finalizaria perfeitamente aqui!

__________________________________________________________________


Ghosts 'n Goblins

Conhecido como um dos jogos mais desafiantes já existentes, "Ghosts 'n Goblins" não é apenas dificuldade. O game tinha um conceito simples, mas a diversão e a tamanha imersão que os jogadores tinham quando jogavam este clássico é incomparável. Esse sim é um jogo de dificuldade que você deve se gabar para seus amigos!

É preciso mais do que simples coragem para atravessar os seis reinos de "Ghosts 'n Goblins", passar sobre um poço sem fundo ou se esquivar de uma garra assassina até chegar aos braços da princesa Guinevere. É necessário paciência, um punhado de fichas e uma capacidade quase sobrenatural de saltar no reflexo, talvez até antes disso. Junto com o estilo artístico emergente da Capcom e seu fraco por batalhas épicas contra chefões, a dificuldade de "Ghosts 'n Goblins" cria um desafio extremamente satisfatório, que também funciona nas suas versões para consoles domésticas. 

__________________________________________________________________


God of War III

Aqui o caso é parecido com "Gears of War 3" (até o título é muito semelhante), mas, a franquia do baldo Kratos é praticamente incomparável com qualquer outra. Como quem não teve um Playstation 2 ou 3 deve pensar, a trilogia "God of War" é só mais um jogo de 'hack and slash'. Mas, quem é fã sabe: a saga Kratos é basicamente única. 

Também trazendo um belíssimo final de novela, aqui temos Kratos em sua última tentativa de destruir Zeus, em um completo contexto de 'Star Wars'. Para isso, ele está disposto de subir ao Olímpo e derrotar quaisquer Deuses Gregos que pisarem em seu caminho. O enredo de 'GoW3' é simplesmente ÉPICO. Logo de início, temos uma 'intro' que mostra adequadamente qual será o caminho do game em nossa última jornada, e que as situações mostradas serão simplesmente únicas. Contando com um final de tremer corações, o game ainda trás parte do potencial do Playstation 3 naquele que foi um dos jogos graficamente mais lindos da última geração de consoles. É, assim como seu enredo, um jogo ÉPICO!

__________________________________________________________________


GoldenEye 007

Você pode achar que os melhores games de tiros de todos os tempos foram títulos como "Metal Gear Solid 3" ou "Modern Warfare 2" (que não deixam de ser excelentes jogos), mas na verdade, o pai que revolucionou principalmente os controles de jogos de tiros foi "GoldenEye 007", uma livre adaptação do filme de 1995. Este é o detentor do título de mais importante game de tiro em primeira-pessoa para um console. 

"GoldenEye 007" comprovou que usar 'joysticks' não era uma deficiência. O jogo apresentava uma mira precisa graças ao controle analógico do Nintendo 64, mas a "Rare" soube como usá-lo melhor. Ao revelar a ausência de controles de PC supermóveis, fez um jogo em que cada tiro parecia feito à mão. Basicamente, se você acertasse um inimigo no ombro, ele podia cair no chão com uma pirueta. Ou melhor, se você o acertasse no intestino (uma preferência natural dos jogadores), ele se dobrava ao meio e caía para frente. Com apetrechos e personagens de todo o universo de Bond, "GoldenEye 007" aproveitou todas as oportunidades que cabiam neste licenciamento. 

__________________________________________________________________


Gran Turismo 3: A-Spec

Quando a série "Gran Turismo" chegou ao Playstation 2, acabou por turbinar a mistura de octanagem pura com a performance gráfica de um console novo que até então não tinha concorrentes e um hiper processador ajustado com delicadeza, que já acelerava mais do que um carro de F1 comum, tomou a liderança com muita vantagem. 

Ainda que oferecendo pouco no quesito de surpresas, "Gran Turismo: A-Spec 3" trouxe manobras mais refinadas em relação aos dois jogos anteriores, que transmite sem esforço a maior parte das nuances do comportamento de um carro e que marca com sucesso a escolha tipicamente ampla de veículos a serem comprados e conquistados como recompensas pelas diversas possibilidades de façanhas nas pistas.  

__________________________________________________________________


Grand Theft Auto V

Escolher apenas 1 'GTA' para representar a lista foi uma tarefa difícil, mas, por fim, devemos ter a noção de que "Grand Theft Auto V" foi o melhor título da franquia até o momento. Sim, nós sabemos que o mais clássico e querido pelos fãs é o fantástico "San Andreas", e o capítulo com o melhor enredo é "Grand Theft Auto IV". Ainda assim, vermos uma série que começou da visão de um helicóptero em 2D, a chegar no maior título imersivo do mercado, o que foi simplesmente revolucionário. 

A franquia "GTA" não apenas fez história no mundo dos games com sua violência e liberdade excessiva, mas também é um dos títulos mais emersivos e bem trabalhados do mercado. "Grand Theft Auto V" trouxe grandes evoluções na série, dando a possibilidade de controlarmos 3 protagonistas no mesmo jogo, pela primeira vez. O jogo volta com o mapa de "San Andreas", mas suas localizações são totalmente novas e seu mapa é detalhadamente grande. A história pode ser um pouco exagerada em determinados momentos, mas a química entre os três protagonistas é tão grande que vale cada segundo da jornada dos nossos anti-heróis. É simplesmente um jogo épico, e que mostra ainda mais o brilhantismo da Rockstar em suas versões para os consoles da nova geração. 

__________________________________________________________________


Grim Fandango

"Grim Fandango" é um clássico desconhecido! O jogo trás a ambiciosa história de Manny Calavera, um agente de viagens na terra dos mortos, que assim como o nome deixa a entender, é um sujeito esquelético e bacana, que fornece seus clientes recém-falecidos uma passagem de ida sem volta para Ninth Underworld. Quando ele começa a desconfiar que pode haver mais coisa por trás da garota Meche, se enrola em uma confusão maluca de corrupção e conivência que vai forçá-lo a empreender uma busca em quatro atos. 

Quase todos os aspectos de "Grim Fandango" são ambiciosos, desde suas referências cinematográficas que só iniciantes são capazes de entender até o desenrolar elegante de enredo inteligente. É um sucesso em todas as características, com design caprichado, enigmas ardilosos, arte adorável e um elenco de personagens memoráveis. 

__________________________________________________________________


Guitar Hero III: Legends of Rock

Assim como o título sugere, "Guitar Hero III" é um jogo lendário. Não, o jogo não tem enredo concreto nem conflitos mirabolantes. Ao contrário disso, o game só faz questão que você aproveite o bom e velho rock 'n roll da maneira mais extravagante possível: controlando figuras clássicas do gênero e tocando músicas épicas que fizeram história dos anos 70 para cima. 

Com clássicos como "Paint it Black" da banda "The Rolling Stones" à sons mais modernos como "Through The Fire And Flames" da banda "DragonForce", "Legends of Rock" foi o capítulo mais marcante da clássica franquia, ainda que não tenha apresentando significativas mudanças em relação à seus antecessores. Porém, acima de tudo, o título proporcionou a jogadores de diversos países as primeiras experiências com o rock 'n roll, que inspirou diversas gerações futuras com a verdadeira boa música. 

__________________________________________________________________


Half-Life 2

É completamente plausível sugerir que os maiores jogos de todos os tempos devem ser também os mais influentes. Mas, às vezes, não são. Às vezes, um jogo vai apenas estabelecer objetivos difíceis, assumir grandes riscos e expressar poderes que nenhum outro iguala. Em suma, ele eleva o padrão. "Half-Life 2" é um desses jogos! Lançado em 2004, depois de cinco anos de desenvolvimento, ele dá continuidade à história do cientista Gordon Freeman, que lida com as consequências de um experimento que deu errado. 

Se o jogo fosse vulgar a ponto de imitar qualquer filme, teria havido uma versão hollywoodiana há alguns anos. Mas, o segredo do sucesso é que, apesar de cheio de paralelos históricos, ele conta a sua história como se os jogos fossem a única mídia do planeta. Não há cenas nem parágrafos descritivos, e o mais próximo que você chega das referências à cultura pop são George Orwell e H.G. Wells. No lugar delas, os artistas, técnicos, roteiristas e engenheiros de som da "Valve" criaram um produto único. Provando que jogos de tiro não precisam ser besteiras para meninos nervosinhos, "Half-Life 2" é uma obra-prima do gênero. 

__________________________________________________________________


Halo 3

O terceiro capítulo na saga "Halo" da "Bungie" chegou com a intenção ousada de 'pôr fim à luta". Com o jogo sendo badalado como poucos e virando foco da mais intensa especulação entre os fãs em anos, a "Bungie" não teria como agradar a todos. Mesmo assim, foi feito um trabalho espetacular, trazendo um "final" apropriadamente explosivo (ainda que um tanto familiar) à saga de Master Chief. No processo, o game conseguiu elevar o nível do que as pessoas podem esperar de um pacote multiplayer para consoles. 

A campanha single-player é épica, levando você das florestas da Terra aos desertos áridos de um mundo distante, e intercalando os indispensáveis duelos de Warthogs, ataques de Scarabs e erupções de Floods, enquanto a guerra contra a raça Covenant chega à sua improvável conclusão. Porém, é o multiplayer que o jogo realmente se sobressai, tanto na campanha cooperativa (com suporte a até quatro jogadores), quanto nas incomparáveis opções de competição, com vários modos brilhantes, uma boa variedade de mapas em escala, e o "Forge", um editor que permite você criar suas próprias fases e variações. 

__________________________________________________________________


Heavy Rain

O escritor e diretor David Cage não tem aversão a produções ambiciosas, com boas narrativas ou cheias de diálogos. Ainda assim, o seu trabalho em "Heavy Rain" é algo único tanto para ele, quanto para o mercado dos vídeo-games em si. O jogo segue uma linha tênue, derrubando preconceitos sobre a contribuição criativa dos jogadores ao posicioná-los ao mesmo tempo como personagens ativos e 'voyeurs' de uma clássica narrativa de suspense. É fato que o desenrolar da trama constantemente sombria é uma raridade em um mercado saturado de sucessos de bilheteria de ação. 

Fundindo as interações ambientais das aventuras do gênero 'point-and-click' e os sistemas de ação dinâmica dos jogos tradicionais de combate, o 'imput' do jogador se dá em resposta a pistas que vão desde o superficial até o crucial. O alinhamento do familiar com o extraordinário é o ápice da obra criativa de Cage, envolta na temática dos origamis, e predominante nas muitas idas e vindas desta história declaradamente épica. 

__________________________________________________________________


Hitman: Blood Money

"Hitman" é uma série que, desde seu primeiro título, tenta inovar ao apresentar diferentes variedades de assassinatos, e deixar à mercê do jogador as táticas para matar seu alvo. Em "Blood Money", por sua vez, essas características foram mais aprofundadas do que nunca. Tínhamos desde uma mansão de frente para o mar, passando para uma clínica de desintoxicação no alto de uma montanha, até uma festa de rua com centenas de pessoas. 

Porém, juntamente com sua variedade de ambientação, temos extensas possibilidades de "executarmos" os nossos alvos. Essas situações são ainda mais interessantes, já que podemos assassinar sulistas se casando através de tiros diretos, com uma granada no altar, ou até melhor, plantar uma bomba escondida no bolo de casamento. As chances são diversas, e você cria suas estratégias para sair daquele local. Ainda assim, a série pecava por se desleixar em relação ao enredo (fator que só foi melhorado no jogo seguinte, "Absolution"), mas não deixa de ser um dos jogos mais variados ambientalmente e estrategicamente da antiga geração. 

__________________________________________________________________


Jax and Daxter: The Precursor Legacy

As semelhanças de "Jax and Daxter" com o clássico "Crash Bandicoot" são muitas, até porque, ambos os títulos foram desenvolvidos pela mesma empresa, a hoje respeitadíssima "Naughty Dog". As características são semelhantes, mas ambos os jogos possuem suas distinções que os fazem únicos. 

"The Precursor Legacy" serve igualmente para demonstrar os talentos da desenvolvedora no que diz respeito a design de personagem e manipulação do 'hardware' da Sony: os jogadores recebem alto nível de detalhes, animações carismáticas e um mundo em 'streaming' sem tela de carregamento à vista. Além disso tudo, o jogo também abriu caminho para a proliferação posterior de aparições vocais elencadas por Nolan North ao convidar Max Casella (com "Família Soprano" no currículo) para fazer a voz de Daxter. 

__________________________________________________________________


Journey

Repudiando os clichês da ficção científica, a empresa indie "Thatgamecompany" expandiu os horizontes com um jogo passado em um mundo sem nome, mas relativamente familiar. Os objetivos são tão velhos quanto a Bíblia, mas isso não os impede de agregar poder mítico ao jogo. Eles também orientam os jogadores nesta breve (porém fascinante) aventura, seja na travessia da imensidão de areia das primeiras fases ou durante as longas marchas nas estepes dos últimos cenários. A verdade é que Journey se esforça para evocar uma sensação de transcendência espiritual. 

Em modo multiplayer, um excelente componente do jogo, o mesmo lhe conecta aleatoriamente com outros jogadores ao redor do globo, mas vocês não podem se falar, trocar mensagens nem se comunicar de nenhuma forma tradicional. Em vez disso, vocês dançam, cantam e encorajam uns aos outros a seguir adiante. 

__________________________________________________________________


Continua...


~Lolo GM

4 comentários:

  1. grande seleção mesmo, sabe me dizer se tem guitar hero 3 para ps3 ?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, existe uma versão do "Guitar Hero III: Legends of Rock" para PS3. O único problema é que talvez seja um pouco difícil achá-la para vender no mercado, mas que a versão existe é verdade :D

      Excluir
    2. OK .Que a jornada atras do Guitar Hero lll comece!!!

      Excluir
  2. achei uma sacanagem terem colocado o fable 2 apenas para xbox -.-'

    ResponderExcluir