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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Análise Trilogia Dragon Age


"Dragon Age" é uma franquia de jogos de RPG, totalizando três títulos principais e diversas outras mídias, como quadrinhos, 'graphic novels' e até mesmo animes. Os games foram todos desenvolvidos pela mestre Bioware, e publicados pela Eletronic Arts, possuindo todos os games versões para Playstation 3, Xbox 360 e PC, com exceção de "Dragon Age: Inquisition", no qual também possuí versões para os consoles da nova geração. 

Info:

Os enredos de cada um dos três jogos principais da série "Dragon Age" são diferentes entre si, mas todos passam no mesmo universo medieval: Thedas, dividido em dois continentes: Orlais e Ferelden. Em "Dragon Age: Origins", primeiro game da trilogia, temos a possibilidade de criamos o nosso personagem, no qual terá apenas o seu sobrenome já existente. 

O jogador possuí seis escolhas de origem, nos quais cada uma delas terão inícios diferenciados e irão se desenvolver de maneiras diferentes na sociedade. Porém, todos possuem um objetivo em comum: combater os "Darkspawn", criaturas sombrias que habitam o subterrâneo de Thedas. Esses inimigos atacam cidadãos do país de centenas em centenas de anos, liderados por um lorde antigo, corrompido pelas criaturas. A partir do primeiro destes ataques, chamados de Blights, surgiu uma ordem lendária de guerreiros e magos, chamados de Grey Wardens, que deverão lutar contra esses inimigos, que prometem distribuir sofrimento e confusão de gerações em gerações. 

Faça Decisões, Molde a História, Arque com as Consequências:

A Bioware juntou, de maneira esplêndida, as características dos enredos de "Mass Effect" na terra de Thedas, em "Dragon Age" (há quem afirma que ambos os jogos se passam no mesmo universo). Essas características são a total criação da dimensão pelo qual você molda a sua jornada, efetuando decisões à todo momento, e arcando, futuramente, com as consequências de seus atos. Esse fator segue a série por todos os jogos até o momento, e já virou marca registrada da franquia. 

O que fazem um jogo ter uma boa história? Um conceito interessante, personagens memoráveis, um bom desenrolar e um final épico. Basicamente, todas essas características existem em "Dragon Age", e não só fará você hesitar nas suas decisões, como também terá de compreender a deserção de aliados de longa data, no qual não concordam com suas escolhas ao longo das aventuras. 

Os jogos de "Dragon Age" trazem consigo todas as características 
esperadas de épico um RPG, com carismáticos personagens, 
bom desenvolvimento da história e um final empolgante

Gráficos Sempre Bem Feitos:

Sim, é fato que os gráficos da maioria dos RPG's fica atrás de quaisquer outros games de diferentes gêneros. Mas, essa característica é válida, tendo em vista que são os RPG's que trazem os mundos abertos mais densos e interessantes do mercado de games. Porém, acima de tudo isso, "Dragon Age" tenta se superar, e felizmente consegue. 

Os três jogos, lançados em 2009, 2011 e 2014, respectivamente, sempre estavam acima da média esperada em seus trabalhos gráficos, e inclusive até hoje impressionam pelos mínimos detalhes dos diferentes cenários e pelas boas expressões faciais de cada um dos personagens. Comentando sobre o último título da série, "Inquisition", o jogo trás simplesmente um dos mais bem elaborados e diversificados gráficos dos últimos anos no mundo dos RPG's, misturando bem o colorido das fantasias com o realismo da vida real. 

"Dragon Age" sempre trouxe gráficos estonteantes, bem polidos e inovadores

Jogabilidade Viciante e Diferenciada:

Talvez a característica mais especial de "Dragon Age" seja a sua jogabilidade. Trazendo uma homenagem à clássicos do RPG, como "Baldur's Gate", o game mistura um bom sistema de combate e exploração, juntamente com uma câmera tática (bem ao estilo de jogos de estratégias), além da oportunidade de controlarmos o nosso protagonista e seus companheiros. 

Esses dois fatores são tão especiais (e diga-se de passagem, marca registrada na série) que falaremos deles mais aprofundo na análise em breve. No jogo, nós podemos andar, correr e atacar. Porém, o primeiro título da Bioware era questionado por não podermos pular (algo que os jogos atuais já apresentam). Ainda assim, alguns fatores inexplicáveis ocorrem, como por exemplo não termos a possibilidade de nadarmos, além de ser incrivelmente difícil escalar montanhas, algo existente em abundância no jogo.

A locomoção do personagem também é bem feita, trazendo movimentos precisos e realistas. Acima de tudo, a simplicidade de se acostumar facilmente com os controles do game faz com que a experiência seja aproveitada do início ao fim, e quando você menos percebe, já está viciado no jogo, e não quer mais sair das lindíssimas terras de Thedas

Os games da trilogia possuem uma jogabilidade excelente, calibrada e viciante

Controlando Vários Personagens:

"Dragon Age: Inquisition" possuí uma certa exclusividade no mundo dos RPG's, tendo em vista que nenhum outro game do gênero (ao menos nos últimos anos) trouxe tal fator para a jogabilidade. Eu estou falando da possibilidade de controlarmos diversos personagens, e não apenas o protagonista criado pelo jogador. 

Basicamente, em todos os jogos, temos outros três personagens para controlarmos (com exceção do protagonista). Essas outras personalidades são específicas, e cada um possuí um meio diferente de ser recrutado. Já no 'gameplay' aberto, simplesmente com um toque de um botão você muda de personagem, podendo controlar cada um deles e efetuar os determinados movimentos que você necessita. É uma característica praticamente única dos jogos "Dragon Age", que além de inovadora, é muito divertida. 

"Dragon Age" trás consigo um sistema de troca de personagens, 
que além de muito eficiente, é extremamente divertido

Câmera Tática:

Outra característica única de "Dragon Age", que não só alimenta ainda mais a diversidade do 'gameplay', mas também é uma boa homenagem aos jogos de estratégia, além de antigos RPG's (como "Baldur's Gate"). É claro que eu estou me referindo à câmera tática, usada para coordenar o jogador nas batalhas, podendo parar o tempo e decidir o movimento de cada um dos 4 personagens. 

Esse outro "instrumento" da jogabilidade é igualmente divertido, além de bastante útil para o 'gameplay' frequente. Se você está numa dificuldade mais casual, dificilmente acaba usufruindo do sistema, mas nas dificuldades mais profissionais ele se mostra bastante útil. 

A câmera tática do jogo é realmente útil para os jogadores (principalmente se estiverem 
jogando em altas dificuldades), além de ser uma singela homenagem à games de estratégia

Crie Sua Personalidade, Seu Passado e Seu Início:

O sistema de criação do personagem é "Dragon Age" é especial. Não só pelo fato de que podemos, inclusive, criarmos nossos protagonistas parecidos com nós mesmos (ou, ao menos, tentar), mas também pelo fato de que iremos estar criando toda nossa história passada, para finalmente, termos a oportunidade de começarmos a nossa aventura. 

Para explicar esse sistema melhor, irei dar o exemplo da criação do meu personagem em "Dragon Age: Inquisition". Particularmente, não quis fazê-lo parecido comigo, portanto criei uma aparência medieval original para o personagem. De primeira estância, devemos escolher nossa raça (que hoje em dia abrange Humanos, Elfos, Anões e Qunaris). Depois, teremos a classe, que abrange, inicialmente, entre 4 opções. Ao longo da jogatina, poderemos desbloquear novas classes, que lhe proporcionaram uma experiência mais diversificada.

Já no momento de escolher a aparência, existem opções absurdamente detalhistas, no qual podemos, a partir de então, tentar criar nós mesmos dentro do jogo. Desde a posição vertical do queixo até os diferenciados tipos de cabelos, tudo se pode personalizar. Com tudo isso pronto, você poderá criar o nome do seu personagem, e a partir das suas escolhas anteriores, o jogo irá formulá-las, e dirá como ficou seu passado, e como você será recebido na sociedade o jogo inteiro. Eu, por exemplo, acabei por ser um nobre da Família Tevinter (uma das mais influentes em Thedas), e portanto possuo, em grande parte da jogatina, o respeito mútuo dos outros NPC's. É um sistema de criação único!

O sistema de criação do personagem em "Dragon Age" é único, 
pois além das diversas opções detalhistas na aparência, iremos estar inclusive 
criando o passado, e como o nosso personagem será recebido pela sociedade

Thedas - Universo Incrível:

Thedas é o continente em que todos os jogos da série "Dragon Age" se situam, sendo uma espécie de Tamriel (da série "The Elder Scrolls") do universo dos games. Os habitantes de Thedas não reconhecem outros continentes, portanto eles pensam que aquele seria o planeta inteiro. Na verdade, os produtores da série nunca deram destaque para outros continentes do mundo da série, mas nós sabemos que Thedas trata-se apenas de 1 continente, dividido em 2 países: Orlais e Ferelden

"Dragon Age: Inquisition" foi o primeiro game da série a abordar essa divisão dos dois países, pois "Origins" e "Dragon Age II" só nos permitia explorarmos Ferelden. O mundo de "Thedas" origina-se de "Tevene", uma vez referindo-se à todas as terras tomadas pelo Império, no qual, eventualmente, veio a abranger todo o continente, ainda que sua maior economia e influência encontram-se em Orlais. Portanto, ambos os países possuem diferenças muito grandes entre si, principalmente pela influência do Império. Thedas, no geral, é um universo fantástico, tendo em vista que os jogos da série fazem questão de aprofundarem suas diversividades climáticas e regionais.

Acima, o mapa geral de Thedas, continente 
em que os jogos da série se passam

Personagens Memoráveis e IA Excelente:

Um dos grandes triunfos que os jogos da série "Dragon Age" sempre trouxeram consigo, é a presença constante de personagens memoráveis, sem dizer que alguns deles podem ser seus companheiros, e são nesses momentos que percebemos o quão boa é a IA do jogo. Existem personagens que acompanham os jogos da série até hoje, como Varric (um anão ladrão, idealizado com sua besta Bianca), Cassandra (uma guerreira e importante figura na Chantria do jogo) ou Lelliana (uma espiã e mão direita da Divina).

No jogo, como já foi dito, temos a oportunidade de adquirirmos companheiros para as nossas aventuras (e igualmente, controlá-los durante a jogatina). Nesses momentos, é uma obra-prima ver o quão boa é a IA do jogo, pois em diversas ocasiões os personagens interagiram entre si, irão possuir falas únicas, e estarão sempre comentando sobre as regiões visitadas. Isso sem falar na hora do combate, que mesmo que você não esteja os controlando, eles sempre estarão com o controle da situação, contanto que os inimigos não levem à melhor sobre eles. Acima de tudo, é um dos melhores sistemas de inteligência artificial dos últimos anos, e é um privilégio vê-lo em um game de RPG. 

Basicamente todos os personagens do jogo, secundários ou principais, são altamente 
carismáticos, isso sem contar com sua IA, excelentemente bem feita

Relações Amorosas:

Um dos fatores mais originais e atrativos dos games da série "Dragon Age", é a oportunidade de termos relações amorosas com outros personagens. Esses personagens sempre serão opções específicas, mas para conquistá-los, você deverá fazer vários favores para eles, até o momento em que a opção de começar um relacionamento torna-se disponível. 

O interessante é que, para todos os jogos, existiram opções de relacionamentos héteros e homossexuais, o que ultrapassa as barreiras dos preconceitos da sociedade, e sem dúvida é algo muito inteligente que os produtores da série inovaram no mundo dos jogos. Outro fator interessante é que, assim como na vida real, os relacionamentos começam timidamente, mas ao aprofundá-los melhor, você poderá inclusive possuir cenas de sexo com seu companheiro. É algo completamente inovador, e que, surpreendentemente, não passou por processos ou censurações. Talvez o público jogador de RPG's sejam mais maduros, afinal. 

Boa Diversidade de Inimigos:

Assim como todo bom RPG, "Dragon Age" possuí uma variedade muito grande de inimigos na jogatina, o que faz com que a experiência surpreenda a cada novo combate. Sendo mais direto, existem inimigos comuns (como Templários/Magos rebeldes, ladrões, membros de casas inimigas) demônios (do medo, do terror, do orgulho, do desejo) e criaturas (gigantes, dragões, aranhas, insetos). 

A lista é grande, mas as categorias são, por média, essas citadas anteriormente. Novamente, vale a pena comentar que uma boa diversidade de inimigos em um universo RPG é uma característica essencial, pois deixa o 'gameplay' menos enjoativo e mais propenso a ser explorado. 

Todos os jogos da série possuem uma boa variedade de inimigos, 
que fazem com que a jogatina não perca seu ritmo 

Ambientação Diversificada e Lindíssima:

Essa é uma característica especial, principalmente por parte de "Dragon Age: Inquisition", que possuí um mapa três vezes maior que os games anteriores. Além de belíssima, as terras de Orlais e Ferelden são únicas. No jogo, temos a liberdade divida entre os estados dos dois países, e cada um desses estados possuem uma diferença gigantesca de climas e inimigos, que fazem a experiência única ao visitá-los pela primeira vez. Claro, existem estados maiores que outros, mas a grande maioria possuem áreas muito extensas, que guardam segredos praticamente ilimitados. 

Em "Inquisition", pela primeira vez, podemos controlar uma montaria para viajarmos e explorarmos os mapas de maneira mais frenética e fácil. Porém, essa característica vem acompanhada de uma variedade muito grande de escolhas, em que podemos controlar desde simples cavalos até animais extremamente exóticos. 

Em relação à capacidade gráfica, os cenários e ambientações de "Inquisition" (assim como dos outros dois jogos) é incrivelmente bonita, detalhada e bem moldada, com cada coisa nos suas determinadas posições, o que faz com que as ambientações sejam maravilhosamente bem representadas no universo medieval. 

"Dragon Age Inquisition" e suas diferenciadas ambientações

Dublagem Excelente:

Hoje em dia, como os jogos estão cada vez mais se aproximando de filmes, é importante um game ter uma qualidade de dublagem. Essa característica, felizmente, "Dragon Age" tem de sobra. Quase todas as vozes durante a jogatina são únicas, no qual você nunca consegue perceber se é apenas 1 dublador que faz as vozes de vários NPC's. Em relação aos personagens principais, o jogo também se saí bem, e acaba sendo difícil ver alguma voz que está mais á vontade do que poderia. Todas elas combinam extremamente bem com seus personagens!

Muitas DLC's:

Isso na verdade não é um problema dos jogos da série, mas sim da empresa que os publica, a Eletronic Arts. A "EA" já é conhecida por exagerar nos conteúdos extras, e desde "Dragon Age: Origins" que muitas DLC's lançam ao longo de 1 ano. Basicamente, o primeiro jogo da série recebeu, nada mais, nada menos, que 10 conteúdos extras. Dentre os de maior importância, destacam-se "Return to Ostagar", "The Darkspawn Chronicles", "Witch Hunt" e "The Awakening". O último, inclusive, possuí versões físicas independentes. Todas essas DLC's adicionam todos novas missões de campanha. 

Já "Dragon Age II", por sua vez, trás um número menor de expansões, apenas 4. "The Exiled Prince", "The Black Emporium", "Legacy" e "Mark of the Assassin" são as DLC's existentes. Porém, vale mencionar, existiria uma 5° expansão, chamada "The Exalted March", mas foi cancelada para os produtores focarem suas atenções no novo game da série. Por sinal, "Inquisition" não possuí DLC's disponíveis até o momento. 

"Dragon Age: Origins" possuí 10 expansões, mas a principal 
delas é "Awakening". Já "Dragon Age II" possuí 4 DLC's

Mídias Externas:

"Dragon Age" é uma daquelas franquias que não se prenderam apenas em lançar games, mas também possuem títulos em diversas outras mídias externas. Basicamente, existem novelas gráficas, um tabuleiro de mesa, quadrinhos, uma web-series e até mesmo um anime, lançado nos cinemas. 

Dentre as novelas gráficas, existiram 5 partes: "Dragon Age: The Stolen Throne" (lançada em março de 2009), "Dragon Age: The Calling" (lançada em outubro de 2009), "Dragon Age: Asunder" (lançada em dezembro de 2011), "Dragon Age: The Masked Empire" (lançada em abril de 2014) e a mais recente, "Dragon Age: Last Flight" (lançada em setembro de 2014). 

Todas as novelas gráficas do universo de "Dragon Age"

Também existe um jogo de tabuleiro da série, intitulado apenas como "Dragon Age". Ele foi lançado em janeiro de 2010, criado por Green Ronin. Existe também uma produção em anime, lançada diretamente nos cinemas do Japão, em fevereiro de 2012. O filme se chama "Dragon Age: Dawn of the Seeker". Ainda, foi lançada uma "web-series" em outubro de 2011, apresentando atores reais, e dirigido por John Bartley (Lost), intitulada "Dragon Age: Redemption".

'"Dragon Age", o jogo de tabuleiro, "Dragon Age: Dawn of the Seeker", 
o anime, e "Dragon Age: Redemption", a web-series

Dentre os quadrinhos, a área mais extensa depois dos games, destacam-se "Dragon Age: Origins", uma "web-comic" feita pelo artista Penny Arcade, lançada em 2010. Outra "web-comic", intitulada como "Dragon Age: Origins - Awakening", também foi lançada pelo artista Penny Arcade. "Dragon Age: The Revelation", uma HQ em preto e branco, foi escrita por David Gaider e lançada igualmente em 2010. "Dragon Age" é um quadrinho de 133 páginas, escrita por Orson Scott Card. Por fim, uma outra série de quadrinhos, com as edições "The Silent Grove", "Those Who Speak", e "Until We Sleep", foram lançadas em 2012. Todas as três somaram uma coletânea na "Library Edition". 


Dragon Age: Origins - Complexidade que Cativa:

Basicamente, foi "Dragon Age: Origins" que apresentou, pela primeira vez, os elementos tão famosos e amados dos jogos atuais. O título da Bioware trazia um sistema de combate fluído e viciante, no qual encontrávamos um grande número de adversários pelo caminho, além da boa variedade de cenários e ambientações. As características "fontes" da série, como a excelente IA ou a possibilidade de relações amorosas, foram mostradas aqui pela primeira vez, o que tornou o jogo considerado revolucionário na sua época de lançamento. 

A história do game também era uma ótima característica, levando em conta que a moda de "escolhas do jogador" não estavam tão influentes na época, mas pelo qual "Dragon Age: Origins" trouxe como novidade. Dito isso, quase todas as escolhas feitas pelo jogador iriam alterar significantemente o desenvolvimento do enredo. E vale lembrar, isso já começa no momento que você escolhe sua raça, pois ela determinará muitos fatores do como você será retratado na sociedade. 

"Dragon Age: Origins" foi e continua sendo um dos RPG's mais influentes dos 
últimos anos, e trouxe consigo características fontes da série nos dias de hoje

Dragon Age II - Muito Complexo, Muito Simples ou Muito Perdido?

Para início de conversa, "Dragon Age II" é um bom jogo. Muitos dizem que o título é péssimo e um dos piores RPG's atuais. Isso é uma mentira, pois, apesar de não ser comparado com o primeiro título da série, o segundo game da franquia também possuí boas características. Talvez o que mais tenha feito o jogo se tornar "esquecível", é o fato dele ser MUITO parecido com o game anterior, com melhorias gráficas, mas sem novidades no 'gameplay', e uma inexplicável diminuição de características. 

O jogo tentou, desaprovadamente, trazer um sistema de quests para jogadores que não eram fãs de RPG, o que deixou o título confuso, previsível e repetitivo. A maioria dos objetivos abrangiam o jogador ir do "ponto A ao B", derrotando os inimigos ao longo do caminho. Simples assim... A câmera do game também é um problema, no qual se encontra posicionada demais no protagonista, impossibilitando de se apreciar as paisagens. Porém, acima de tudo, o enredo do jogo continua de qualidade, trazendo novamente as escolhas influenciais à todo momento, se dizer nas consequências de cada raça. 

"Dragon Age II" pode ser considerado um jogo perdido 
e inferior ao seu antecessor, mas está longe de ser um jogo ruim

Dragon Age: Inquisition - Do Triunfo à A Obra de Arte:

O último game da série, "Dragon Age: Inquisition", lançado em novembro de 2014, é sem dúvida o triunfo da franquia. O jogo conseguiu trazer tudo de melhor dos jogos anteriores e os adaptou para os consoles da nova geração. Basicamente, a capacidade gráfica do jogo é absurda, trazendo sem dúvida um dos gráficos mais bonitos para um RPG. A jogabilidade tenta, aprovadamente, inovar no quesito de golpes, classes e movimentos em geral, o que torna tudo ainda mais fluído e divertido. 

Já em relação ao enredo, "Inquisition" talvez seja o mais forte entre os três jogos, pois além de um ótimo conceito (interessante e intrigante na mesma quantidade), a história se desenvolve bem e trás consigo momentos épicos. Isso sem falar no carisma monstruoso que até mesmo o seu protagonista criável pode possuir. Outras características gerais do jogo, como a ambientação e a dublagem, também estão melhores do que nunca. Os cenários, por sinal, é uma característica em especial, pois o jogo trás um sistema de divisa entre estados. Com isso, cada distinta região que você vá possuí suas visíveis diferenças climáticas e territoriais, como inimigos e localizações. É um jogo excelente, sem dúvida uma obra de arte do gênero, e pelo qual mereceu o prêmio de "Game of The Year". 

"Dragon Age: Inquisition" é um excelente game, uma obra de arte do gênero 
e pelo qual mereceu levar prêmio de "Game of The Year" de 2014

Resultado Final:

Chegando ao final desta extensa análise, temos, obviamente, apenas opiniões positivas em relação aos três jogos principais da franquia "Dragon Age". Desde 2009, os títulos conseguem transmitir um carisma estrondoso com seus personagens e seus enredos, pelos quais formulam-se diretamente com as escolhas do jogador, algo que hoje possa parecer comum, mas que há cinco anos atrás era extremamente revolucionário. 

Os gráficos também sempre foram bem feitos, destacando os efeitos de sangue das batalhas e as diferentes expressões faciais de cada personagem. A jogabilidade, apesar de simples, é muito fluída, trás uma variedade extensa de golpes e combos. Por fim, características únicas, como a troca de personagens e a câmera tática, são apenas mais um dos vários motivos pelos quais TODOS os jogos da série são imperdíveis, principalmente se você é um fã de RPG. 

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Dragon Age: Origins
Playstation 3 / Xbox 360 / PC
Novembro de 2009

Dragon Age: Origins é um jogo eletrônico de RPG desenvolvido pela BioWare Edmonton e descrito por eles como sendo um "conto épico de violência, luxúria e traição". O jogo foi lançado para Microsoft Windows, PlayStation 3 e Xbox 360 em Novembro de 2009, e para Mac OS X em Dezembro de 2009. (Wikipédia - Dragon Age: Origins)

Enredo: O jogo decorre no universo de Thedas, um universo abandonado pelo seu deus como castigo pelos pecados dos seus habitantes. O jogador é nativo de Ferelden, um país do universo de Thedas. O jogo abre com um filme que explica o surgimento dos Darkspawn, criaturas que habitam o subterrâneo de Thedas. De algumas centenas em centenas de anos, estas criaturas empreendem um grande ataque contra os habitantes da superfície, liderados por um lorde antigo, corrompido pelos Darkspawn. A partir do primeiro destes ataques, chamados de Blights, surgiu uma ordem lendária de guerreiros e magos, chamados de Grey Wardens. (Wikipédia - Dragon Age Origins)

Nota: 9,8

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Dragon Age II
Playstation 3 / Xbox 360 / PC
Março de 2011

Dragon Age II é um RPG eletrônico desenvolvido pela BioWare e publicado pela Electronic Arts. É o sucessor de Dragon Age: Origins, sendo o segundo grande jogo da franquia Dragon Age. O título foi lançado para Microsoft Windows, Xbox 360, PlayStation 3 e Mac OS X. (Wikipédia - Dragon Age II)

Enredo: Dragon Age II se passa no mundo místico de Thedas, e conta a história de Hawke, um humano que fugiu da nação de Ferelden durante os eventos de Dragon Age: Origins e chegou em uma cidade-estado vizinho, chamada Kirkwall, como um fugitivo. Durante uma década de história, Hawke se torna um cidadão poderoso e influente, conhecido como o lendário "Champion of Kirkwall"(Campeão de Kirkwall), e o centro de eventos que mudarão o curso de Thedas para sempre. (Wikipédia Dragon Age II)

Nota: 8,3

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Dragon Age: Inquisition
PS4 / PS3 / Xbox One / Xbox 360 / PC
Novembro de 2014

"Dragon Age: Inquisition" é um game de RPG, desenvolvido pela BioWare e publicado pela Eletronic Arts. O jogo possuí versões para Playstation 4, Playstation 3, Xbox One, Xbox 360 e PC, sendo lançado no dia 18 de novembro de 2014. 

Enredo: O jogador controla um personagem desacordado que saiu de dentro de um fissura, abrindo um buraco enorme no céu, pelo qual demônios estão sendo libertados. Ele é resgatado pela Chantria, que acha que o mesmo que efetuou tais eventos. Tentando provar sua inocência, o personagem oferece ajuda, para fechar a fissura do céu, pois apenas com a marca de sua mão que tal ação pode ser feita. 

Nota: 9,8

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~Lolo GM

7 comentários:

  1. Na minha opinião foi uma excelente análise, e com base nela que no momento estou baixando os trés jogos da franquia.

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  2. parece que só jogou o inquisition

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  3. cara parabéns pela análise, por conta de meu pc não rodar os três primeiros jogos, vou baixar só o Inquisition no console,

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  4. Parabéns pela analise, muito bem feita, tinha duvida na sequencia e você tirou todas as minhas duvidas, irei jogar a trilogia!!!
    Fica em paz e gratidão!!

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  5. Parabéns pela analise, muito bem feita, tinha duvida na sequencia e você tirou todas as minhas duvidas, irei jogar a trilogia!!!
    Obrigado pela grande ajuda

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