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domingo, 25 de novembro de 2012

Análise L.A. Noire


L.A. Noire é um jogo de gênero ação e suspense, produzido pela Team Bondi e publicado e desenvolvido pela Rockstar Games. O jogo foi lançado em maio de 2011 e teve versões para as plataformas: Playstation 3, Xbox 360 e PC. O jogo foi criado por Brendan McNamara, diretor e roteirista de The Getaway, do Team Soho da Sony.


Info:

O jogo conta a história de Cole Phelps, um policial que veio a Los Angeles, depois de prestar serviço na 2° Guerra Mundial e ver o que realmente era sofrer, perdendo companheiros e ver a morte ao seu lado. O jogo começa com Cole como um policial simples da cidade, mas que havia recebido a medalha de prata por voltar vivo da guerra, sendo assim considerado um herói. 

Após o jogador completar alguns casos como policial, Cole tem a oportunidade de se tornar um detetive de Los Angeles, primeiramente no departamento de trânsito. Nesse meio tempo, Cole investiga alguns casos, que aparentemente não mostram ter a miníma relação. Ao longo do game, o jogador avança e irá indo para departamentos de detetives mais evoluídos.  Ao decorrer do tempo, Cole acaba percebendo que os casos que ele investiga possuem uma certa relação, com o criminoso e até mesmo com ele próprio.

Enredo Ótimo:

Como todos podem perceber, a história de L.A. Noire não é nada simples, é completamente original e conseguimos sentir o ar de suspense no jogo, a cada novo caso é mais um mistério para se resolver, que certamente o jogador espera ansioso para as respostas do crime. Podemos dizer sim que a história do jogo é muito boa, realmente de aplaudir em pé, o jogo apresenta também um bom tempo de diversão, apenas com a conclusão da campanha, ai já irão umas 15 horas ou mais. 

O que infelizmente fica um pouco decepcionante na história é em certa parte dela, que fica repetitiva e o jogador acaba cansando de fazer casos com as mesmas pistas mostradas nos casos anteriores, percebendo de cara que tudo tem uma relação, mas infelizmente uma relação cansativa e que não acaba mais. 

Gráficos Simplesmente Inovadores ao Extremo:

Em L.A. Noire não existe nada melhor que os seus gráficos. Apenas uma palavra define eles: incríveis. O jogo apresenta um novo motor gráfico, que captura as expressões faciais dos personagens com atores reais. Essa ideia foi simplesmente incrível, pois combinou perfeitamente com o assunto de investigações criminais, pois no jogo para resolvermos os casos nós precisamos fazer interrogatórios, sendo assim, o personagem faz uma pergunta para o interrogado e ele lhe dará a resposta, nessa hora, você vai determinar se ele estava falando a verdade, ou se ele esta mentido ou até mesmo se ele está em dúvida, você terá que se decidir pelas expressões faciais dos interrogados.

O rosto dos atores é diretamente transferido ao personagem, 
deixando desse jeito as expressões faciais e movimentos da face muito realistas

Com tal processo, o resultado fica do jeito que vocês veem acima... Note ao canto esquerdo superior da tela as opções de "True" (Verdade), "Doubt" (Dúvida) e "Lie" (Mentira) que representam cada botão para sua resposta

Jogabilidade Boa, Porém Pode Atrapalhar:

A jogabilidade do jogo também é muito boa, mas infelizmente possuiu os seus limites. Se agente foi falar de movimentação dos personagens, o jogo estará ótimo, mas se nós formos falar de movimentação de veículos, o jogo errou feio. Durante uma jogatina dentro de seu carro, em que você pode dirigir ou pedir para o seu parceiro ir no volante (fazendo assim um "fast travel") nós conseguimos perceber que a jogabilidade de movimentação dos veículos é horrível, pois certas vezes o carro irá muito para o lado mesmo quando você nem toca no seu analógico completamente. 

Obviamente esse problema foi estranho no jogo, pois a Rockstar nunca teve preocupações com esse tipo problema nos veículos, temos como principal exemplo a série Grand Theft Auto, que desde do seu 3° jogo, mostrou completa responsabilidade nesse aspecto. A jogabilidade de combate em tiroteios é razoável, pois não foi o foco principal do jogo.

Jogabilidade dentro de veículos... Tenho certeza que nessa ocasião o 
jogador mau tocou nos analógicos para direcionar o carro

A jogabilidade em combates de tiros não é o forte do jogo, porém existentes outros diversos títulos que acabam deixando mais a desejar ainda nesse ponto do que em L.A. Noire

Existem Limites... Sério Mesmo?

Mesmo por esse não ser o forte dos jogos da Rockstar, você deve manter cuidado, pois você é um homem da lei, ou seja, no jogo não é possível sair matando várias pessoas, você apenas consegue matar algum civil atropelando-o, mas mesmo assim, se você fizer isso você irá arquear com as consequências no final de cada caso, o mesmo vale se você sair destruindo o seu carro, ou derrubando postes, bancos de praças, etc... 

Uma curiosidade no game, que talvez deixe alguns jogadores do mal um pouco chateados é o fato de não existir a possibilidade do seu personagem sacar a arma a qualquer momento, você só pode sacar a sua arma (automaticamente) quando o jogo deixar, pois existirão situações diversas de perseguições a pés que deveram ser paradas com você ameaçando que irá atirar, ou também em tiroteios que daí sim você deverá usar suas armas.

Cena do Crime - Foco Evidente:

O jogo é realmente incrível em cada caso que o jogador deve ir investigar a cena do crime. Nesse momento, nós devemos achar pistas em toda a área, incluindo nas vítimas mortas no departamento de homicídios do jogo. Essas vitimas, obviamente estão com o corpo no chão, sem serem tocadas, você será o primeiro a tocar no corpo para procurar as pistas. 

A riqueza de detalhes nesses momentos é absolutamente fantástica, tanto no momento em que vemos a cena forte do corpo esfolado como também conseguimos ter a possibilidade de pegar objetos e descobrir segredos inseridos, como nomes de pessoas para serem interrogadas, localidades que deverão ser investigadas (como um bar que a vítima iria antes de ser morta) ou até mesmo informações importantíssimas que levam para um grande suspeito, e as vezes nos deparamos com certos "puzzles", que são quebra-cabeças que revelaram algum mistério.

O game possuí um ótimo sistema de investigamento, com as opções de procurar pistas nos corpos das vítimas, achar provas do crime nas áreas próximas e muito mais

Objetivos Extras que Rendem:

Além da história principal, existem alguns tipos de coisas secundárias para se fazerem, que vão de 40 curtas paralelas até conseguirem dirigir todos os 96 carros existentes. Se você pretende fazer 100% nas estatísticas de jogo, você levará no minimo umas 40 horas para serem concluídas, sem falar no Platina, que levará mais tempo ainda.

Resultado Final:

Acho que o nosso resultado final é nada mais que o esperado. L.A. Noire possuí uma ótima campanha, um final surpreendente, gráficos com uma mecânica revolucionária, e uma jogabilidade, em geral, boa. O game realmente consegue divertir, ainda mais para quem é fã de séries e filmes 'noir', pois referências à clássicos do gênero são incontáveis.

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L.A. Noire
Playstation 3 / Xbox 360 / PC
Maio de 2011

L.A. Noire é o primeiro game da produtora Team Bondi, fundada por Brendan McNamara, diretor e roteirista de The Getaway, do Team Soho da Sony. O jogo é produzido e distribuído pela Rockstar Games.

Enredo: O jogo conta a história de Cole Phelps, um policial que veio a Los Angeles, depois de prestar serviço na 2° Guerra Mundial e ver o que realmente era sofrer, perdendo companheiros e ver a morte ao seu lado. O jogo começa com Cole como um policial simples da cidade, mas que havia recebido a medalha de prata por voltar vivo da guerra, sendo assim considerado um herói. Após o jogador completar alguns casos como policial, Cole tem a oportunidade de se tornar um detetive de Los Angeles, primeiramente no departamento de trânsito. Nesse meio tempo, Cole investiga alguns casos, que aparentemente não mostram ter a miníma relação. Ao longo do game, o jogador avança e irá indo para departamentos de detetives mais evoluídos.  Ao decorrer do tempo, Cole acaba percebendo que os casos que ele investiga possuem uma certa relação, com o criminoso e até mesmo com ele próprio.

Nota: 9,0

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~Lolo GM

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