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sábado, 10 de janeiro de 2015

Os Melhores Jogos de TODOS OS TEMPOS - Parte 03/04


Nós sabemos que se um site quer manter a sua estabilidade moral, NUNCA deve fazer uma matéria elegendo os melhores jogos de todos os tempos. Nós, do "A Place of Games", estamos correndo esse risco, e pela primeira vez no blog, apresentamos para vocês a nossa lista de melhores jogos já existentes neste mundo. Sim, esta será uma matéria polêmica, mas já fazem meses que pesquisamos e lemos diversos livros, portanto esperamos que não decepcionemos vocês. 

Ainda assim, irão faltar DIVERSOS jogos, que infelizmente não apareceram aqui na lista, mas nós sabemos os seus legados para o mundo dos games. Porém, nós pedimos que esses jogos sejam citados por vocês nos comentários, e assim como nós, gostaríamos que vocês deixassem uma breve descrição do que por quê esse jogo fez parte da sua vida. 

Portanto, o sistema aqui será semelhante à outras matérias especiais: mostraremos uma imagem do jogo, o seu nome e uma breve descrição do por quê ele merece estar na lista. Vale lembrar, escolhemos por acrescentar 1 jogo por franquia, assim poderemos diversificar mais os títulos da postagem. Por fim, gostaríamos de lembrar que a matéria irá ser dividida em 4 partes, pois no total existirão mais de 100 títulos listados. Vale lembrar, a ordem de listagem está alfabética, e não por ordem de importância.

OBS: Segue como "Parte 03/04"!

Veja a nossa lista completa:



Killer Instinct (1994)

A Nintendo há muito é conhecida por seus jogos voltados para toda a família. Portanto, sua participação na briga de meados dos anos 1990 pela supremacia entre os jogos de luta era inesperada, sendo que os títulos da época eram os mais violentos e exagerados possíveis. Porém, com isso nasceu "Killer Instinct", um jogo de luta diferenciado aos outros da época. Sem a profundidade de "Street Fighter II" e as táticas de choque de "Mortal Kombat", "Killer Instinct" se diferencia de duas maneiras. 

A primeira, é através de seus gráficos, que conferem ao visual um peso e totalidade que jogos 3D em tempo real levariam anos para igualar. Eles lutam em cenários que têm profundidade e detalhes, não em terrenos estéreis e arenas estáticas como as encontradas em jogos contemporâneos. Em segundo lugar, com a inclusão de combos praticamente infinitos. É possível até dar início a um "ultracombo" e se afastar do gabinete para comemorar enquanto seu personagem arrase algum pobre coitado. Afinal, qual graça tem um jogo de luta se você não pode humilhar seu oponente?

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Kingdom Hearts

Conhecido como um sucessor espiritual de "Final Fantasy", "Kingdom Hearts" é uma mistura dos famosos mundos de RPG da Square e do elenco valioso da Disney. Apesar da ideia suar inevitável, o resultado final é elegante, colorido e maravilhoso. O jogo conta a história de Sora, um menino com uma arma mágica chamada Keyblade, no qual ele deve usar para enfrentar os Heartless, um grupo sinistro de seres das sombras. Juntando-se ao Pato Donald e Pateta, Sora dá início a uma jornada épica para salvar seu mundo da destruição. 

Com uma arte exuberante e uma história épica e madura, que geralmente lida com temas de morte e sacrifício, além de dar espaço para vários personagens da Disney, não é surpreender que Kingdom Hearts tenha sido um sucesso quando lançado para PS2. Desde então, à maneira da Square, deu origem a uma improvável confusão de sequências e desdobramentos, incluindo uma série de títulos com nomes cada vez mais estranhos para o mercado de celulares. 

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Left 4 Dead 2

Zumbis, assim como piratas ou ninjas, fazem a aristocracia da internet girar. Portanto, era inevitável que a Valve iria se aproveitar dessa "cultura" para gerar mais um de seus inesquecíveis jogos. Com isso, nasceu o primeiro "Left 4 Dead", uma singela homenagem à zumbis do clássico "A Noite dos Mortos-Vivos", com as características de "Madrugada dos Mortos". Talvez um dos jogos com o maior quesito de "diversão" dos últimos anos, "Left 4 Dead 2" viria pouco menos de 1 ano depois do seu antecessor, o que gerou uma polêmica muito grande. 

Porém, o resultado final era mais do que satisfatório, com o acréscimo de novas armas (algumas voltadas para o humor negro, como uma frigideira ou uma guitarra), novos inimigos (como o irritante Jockey) e novos protagonistas. O jogo senti-se não como uma continuação, mas como características que a Valve havia deixado para trás no game anterior, e sabia que deveria colocá-los o mais rápido possível.

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LittleBigPlanet

Tudo bem, é um jogo de plataforma, mas também é uma plataforma para se criar jogos. Porém, dependendo de seu grau de engenhosidade e de sua paciência, os jogos criados não precisam ser, necessariamente, de plataforma. Na verdade, não precisam sequer ser jogos. De suas casas, gênios do computador já empregaram as excêntricas ferramentas de "LittleBigPlanet" para criar quebra-cabeças, jogos de corrida, de tiro com rolagem lateral, calculadoras mecânicas, montanhas-russas, álbuns de fotos com efeitos de animatrônica, jukeboxes e praticamente tudo que se pode imaginar. 

LittleBigPlanet não é um jogo em que todo mundo vai querer ficar por muito tempo, mas é um jogo que todo mundo deveria ter uma chance de experimentar. Confuso, engenhoso e de uma criatividade estarrecedora. 

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Mafia: The City of Lost Heaven

Apesar de eu particularmente ser um imenso fã de "Mafia II", reconheço que seu antecessor e original, "The City of Lost Heaven", é superior. Trazendo um tema pouquíssimo explorado nos games, a Mafia é muito bem retratada no título da "Illusion Softworks". Provando que um mundo aberto não precisa oferecer possibilidades infinitas, "TCOLH" espera apenas uma coisa de sua cidade fictícia: detalhes. Detalhes históricos, para ser mais exato. 

Esse épico de gângster retrata carros, ruas, decoração e até mesmo normas durante a lei seca. Além do ênfase no visual, muitos se lembram do código restrito de velocidade no jogo, com sua polícia não aceitando que se supere o limite de velocidade. São mínimos detalhes que além de extremamente originais, fazem ambos os jogos "Mafia" únicos no gênero. 

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Manhunt

"Manhunt" pode ser conhecido como um dos games mais polêmicos da história, porém, acima de tudo, é um título ousado que conseguiu ultrapassar barreiras do entretenimento virtual. O jogo tem a ver com paciência para se esconder nas sombras e esperar. Encare seus inimigos de pronto e você será rapidamente vencido. Em vez disso, é muito melhor prender a respiração, aprender sobre os movimentos dos inimigos e depois surgir para acabar com eles. 

Citado em investigações reais, "Manhunt" se tornou um bode expiatório para toda a violência e o excesso dos games. Apesar das alegações de violência intragável poderem servir para a sequência, quanto ao original eles são equivocadas. Brutal e polêmico, "Manhunt" é um jogo elegante que obriga seus jogadores a pensarem na ligação entre entretenimento e violência, uma ligação que outros jogos menos controversos estão meramente dispostos a aproveitar. 

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Mario Golf (1999)

Já deixamos claro que nessa matéria escolhemos apenas 1 jogo de cada franquia. Porém, essa nossa "regra" não se limita à Mario, desde que os jogos do personagens possuem várias diferentes sagas. Uma delas, por sinal, é "Mario Golf". À medida que a improvável carreira secundária de Mario como o esportista mais versátil do mundo foi evoluindo a partir de "Mario Kart", o golfe talvez fosse o candidato mais provável para a expansão. Afinal, as colinas verdejantes de Mushroom Kingdom são a locação ideal para marcar alguns buracos. 

Mas quem poderia imaginar que ficaria tão bom? O jogo da "Camelot" tem elementos (absolutamente leves) de um RPG conforme você vai explorando a sede do clube local, aprendendo os macetes, combinando e fazendo amigos, mas também uma simulação de golfe inteligente e calculada para um ou mais jogadores.

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Mario Kart 64

A versão para Nintendo 64 de Mario Kart tem mais do que sua cota de problemas, mas, apesar de não ter mais o encanto do título original, é um clássico do gênero por si só. É um jogo com o qual se pode perder noites inteiras, até mesmo hoje. Deixando para trás as antigas pistas do simplório Mode 7, "Mario Kart 64" apresenta gráficos totalmente 3D, com fantásticas colinas, saltos e até um estranho túnel à medida que você acelera pelas pistas sinuosas.

A mais importante novidade está na possibilidade de jogo com quatro pessoas. A tela se divide em quatro, de modo que os jogadores possam se ver e ver também seus oponentes, gerando algumas das mais acaloradas discussões de todos os tempos, sujando o colorido mundo Mario à medida que os power-ups se esgotam. Todos eles são ameaçadores, mas um bom relâmpago quando um competidor está prestes a der um salto é bastante eficiente. Se você está em busca de horas de diversão, não precisa procurar mais. 

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Mass Effect 2

"Mass Effect 2", a sequência agressivamente aprimorada do original de 2008, parece o resultado de uma edição rigorosa. Todos os aspectos de "Mass Effect" que a desenvolvedora BioWare achava que não funcionavam direito foram expelidos da atmosfera. Com "Mass Effect 2", a trama e as escolhas do jogador passam ao primeiro plano, o resto (e especialmente a administração de recursos) tem um papel secundário. 

O título da BioWare, assim como os filmes "Os Doze Condenados" e "Os Sete Samurais", é mais a respeito da preparação para o combate do que sobre o confronto final em si, desde o renascimento de Shepard desafia o jogador a se perguntar se os fins realmente justificam os meios. Um roteiro brilhante e uma performance memorável de Jennifer Hale (no papel da Shepard feminina) acrescentam ares de propriedade ao personagem e a sensação de que o jogador não apenas observe o desenrolar da história, mas participe ativamente dela. 

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Max Payne 3

Apesar de "Max Payne" e "Max Payne 2" serem ambos excelentes jogos (e diga-se de passagem, clássicos do PS2), foi "Max Payne 3", lançado em 2012, que mais trouxe profundidade à figura do personagem-título, e além de um enredo cheio de reviravoltas e intrigas eletrizantes, "Max Payne 3" se passa no Brasil. Apesar de não ser tão bem retratado quanto poderia, ver o nosso país como um palco principal em um game tão famoso é gratificante, ainda que nada de elogios tenham sido dados ao longo da trama. 

Mas enfim, o que interessa é que o jogo é excelente e excepcional na série. Sendo bem diferente do que os outros dois títulos, Max agora está em ação nos consoles modernos, com gráficos exuberantes e uma jogabilidade realista ao extremo, tratando de mínimos detalhes (como a limitação de carregar armas) à serem retratados em tela. Tudo isso acompanhado com uma trama ao estilo "Tropa de Elite", com reviravoltas impressionantes e um desenvolvimento calibrado sem ser cansativo. É revoltante o título da Rockstar não ter sido bem recebido financeiramente ou nas premiações anuais de vídeo-game.

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Medieval II: Total War

É um atestado do brilhantismo do design da série "Total War" que um jogo não perfeito dela ainda possa ser um título tão brilhante, "Medieval II" foi um remake do segundo jogo da série, "Medieval: Total War", que chegou depois do original, "Shogun: Total War", usando um elogiado novo processador tridimensional que a empresa havia criado para o terceiro jogo, "Rome: Total War". A combinação é eletrizante. 

Mais uma vez, a fórmula é misturar estratégica em tempo real com a campanha por turnos, que apresenta você controlando uma das principais forças medievais e ascendendo ao poder entre os anos de 1080 e 1530. Extraordinárias batalhas da história, como a de Agincourt, estão disponíveis na seção de batalhas históricas e servem como experiências concisas e fascinantes. Em última instância, trata-se de um épico falho (graças a uma IA ruim e exploração pobre), mas, ainda assim, um clássico do gênero. 

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Mega Man II / Rock Man II

Um dos mascotes da Capcom (senão o maior) foi Mega Man, o robozinho criado por Keiji Inafune. Inicialmente o personagem seria vermelho, mas ironicamente o azul possuía mais tons diferentes na paleta de 54 cores do NES. O primeiro jogo é um clássico do gênero de rolagem-lateral futurística, mas o segundo capítulo conseguiu trazer melhorias significantes. 

Mega Man II chamou rapidamente a atenção da comunidade gamer, tornando- se um dos jogos mais populares já lançados para o Nintendo Entertainment System, e lembrado até hoje por muitos jogadores da geração NES. Seja por sua qualidade gráfica, estilo divertido e viciante de jogo, ou simplesmente a belíssima trilha sonora. Todas as características formaram Mega Man um dos mascotes mais amados, e ícones dos vídeo-games. 

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Metal Gear Solid 3: Snake Eater

"Metal Gear Solid" era uma série em duas metades depois do terceiro lançamento, dividido entre surpresa futura e a homenagem. De certo modo, ele também criou duas plateias, cada qual leal a um lado diferente do criador Hideo Kojima. Mas a maioria concorda que "Metal Gear Solid 3: Snake Eater" é a obra-prima de Kojima: coerente, pessoal e emocionantemente romântico. 

Usando um aperfeiçoado sistema de disfarce focado em ambientes externos e vários graus de camuflagem, "Metal Gear Solid 3" exige mais paciência do que nos jogos anteriores. Mas ele não é menos frenético, com cenas de corte e personagens mais vivos. Mas a estrela mesmo é Kojima. Seus diálogos são cheios de piadas internas, referências culturais, perguntas e respostas, enquanto o novo (ou melhor, o antigo) Snake se sente como um dos seus próprios ídolos. 

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Metal Slug

A guerra talvez seja o tema mais comum dos jogos, mas poucos títulos abordam os horrores do campo de batalha com tanto estilo e humor quanto o jogo de tiro com rolagem lateral da Nazca, "Metal Slug". O animado visual de desenho, retratado de uma maneira que faz com que outros jogos do mesmo tema e bidimensionais pareçam primitivos, exibem a impressionante capacidade do equipamento Neo Geo. Mas a maravilha de Metal Slug não está na animação colorida, nas características dos gráficos e nos bons controles. 

"Metal Slug" troca padrões de inimigos por um ataque mais dinâmico contra o jogador. Nascido como um jogo de arcade, ele representa um desafio quase insuperável ao jogador de primeira viajem, mas à medida que você ganha experiência e memória, lembrando-se de jogar granadas, das armas e da sua faca, você o domina. É um jogo que ainda vale a pena jogar!

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Minecraft

É até mesmo difícil dizer se "Minecraft" trata-se de uma produto finalizado já que, lançado após um curto período de desenvolvimento, o jogo continuou a ganhar forma. A sua mistura de atividades de exploração, sobrevivência e construção no melhor estilo Lego inicialmente conferiram ao jogo o status de "curiosidade". Quatro anos e milhões de downloads depois, porém, ele é um fenômeno. 

As crianças não conseguem parar de jogá-lo, veteranos da indústria discutem o que fez do jogo um sucesso e a própria Lego lançou kits com o tema Minecraft. Será que a incrível trajetória do Minecraft pode ser repetida? Eis uma pergunta para a qual muitas pessoas gostariam de saber a resposta. Mesmo que ela seja um "não", o simples fato do título existir já foi um marco histórico nos vídeo-games. 

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Monkey Island 2: LeChuck's Revenge

Ainda que os três primeiros jogos da série "Monkey Island" mal representem a típica trilogia de sucesso, esta segunda versão corresponde ao padrão "segundo ato mais trágico" de séries como Star Wars, Matrix e Indiana Jones. Usando belos desenhos feitos à mão como cenário e com algumas das melhores animações do mundo dos games, "LeChuck's Revenge" é um jogo de estratégia fascinante e sorrateiro. 

Ele talvez não tenha os desafios memoráveis e a estrutura clássica da primeira versão, nem tampouco a exuberância flexível da terceira parte, mas ainda assim é um jogo de destaque. É mais uma prova de que, se você quer que algo seja feito adequadamente, jamais peça que alguém chamado Guybrush Threepwood o faça para você. 

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Mortal Kombat

Esse talvez seja um dos jogos de arcade mais populares de todos os tempos, mas o maior mito sobre Mortal Kombat trata-se de que ele é um clássico. Este é um jogo que gozou de uma onda de notoriedade como poucos, e apesar de algumas falhas, consegue ter devotos até hoje. E, para ser justo, "Mortal Kombat" tem alguma substância além da sanguinolência. Obviamente, existem os famosos 'fatalities'. Ao fim de uma luta, quando seu oponente foi vencido, ele se põe diante de você para o golpe de misericórdia. Qual será ele? Liu Kang se transformará em dragão e o devorará? Sub-Zero congelará seu corpo para estraçalhá-lo com um golpe? Ou o beijo mortal de Sonya? As combinações são consideradas inacabadas. 

Em termos de violência, é um jogo mais tolo do que sanguinolento, e o desenho dos personagens resiste ao tempo de uma maneira que o combate não consegue. Apesar de suas limitações, "Mortal Kombat" ainda mantém um certo charme, mas é um ícone cultural em vez de um game clássico. Por um breve instante durante o outono de 1992, contudo, ele pareceu o jogo mais importante do mundo. 

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Need For Speed: Most Wanted (2005)

Surgido dos escombros de um lançamento muito complicado para console, "Need For Speed: Most Wanted" geralmente é tratado como uma tentativa fracassada da Eletronic Arts (EA) em faturar em cima do Xbox 360. Porém, por mais falhas que possa ter, é também o mais empolgante título da série de jogos urbanos de rua. "Most Wanted" junta elementos de jogos mais antigos, como "Need For Speed: Underground 2" e "Need For Speed: Hot Pursuit II", um jogo de perseguição policial cheio de corridas por estradas rurais. 

Ganhar recompensas suficientes para desafiar cada corredor significa vencer 'time trials' e outros desafios, e provocar os policiais locais. Grafitar uma viatura policial chamará a atenção deles, mas, por si só, já um desafio que os irrita o bastante para promover você, que depois deve sobreviver por tempo suficiente para figurar em todos os rádios de polícia da cidade. Quanto mais tempo permanecer no jogo, mais você ganha, entretanto perderá tudo se for pego. Fica a pergunta: o que é mais perigoso, a direção ou o ego?

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Ninja Gaiden II

Se você estivesse desenvolvendo uma continuação para um jogo com um sistema de lutas perfeito, o que você faria? A Team Ninja decidiu construir um sistema ainda melhor em torno de um novo recurso que, quando se ouve falar pela primeira vez, parece um truque bobo: o desmembramento de seus inimigos. Ao permitir que seus golpes individuais sejam capazes de decepar a perna ou braço de um adversário, Ninja Gaiden acrescentou uma nova camada à brilhante brutalidade do sistema tema de lutas do original. 

É apenas uma parte do sistema de Ninja Gaiden II, mas é essa a mudança que faz superar o original, acrescentando um toque visceral e um perigo palpável aos talentos de Ryu. O resto é bom como sempre: os inimigos nunca desistem e podem fatiá-lo em um instante, chefões do tamanho de ônibus, locações amalucadas que misturam "Blade Runner" com Bushido e uma seleção de armas que, de alguma forma, são todas igualmente brilhantes. 

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Outlast

O melhor jogo de terror dos últimos 5 anos sem dúvida foi "Outlast", título com cara de independente, mas publicado pela desconhecida Red Barrels. Ele pode não ser revolucionário em nenhuma característica técnica: seus gráficos não são perfeitos e sua jogabilidade é dura. Mas, um fator era tudo que o jogo precisava para ganhar sucesso: transmitir medo.

Trazendo uma trilha sonora ameaçadora, com sons curtos e altos, um grupo de inimigos que lhe caçam arduamente, e um fator que o jogo necessitou em deixar claro logo no início: você não pode confrontá-los, suas opções são correr, se esconder... ou morrer. Além de tudo isso, o game trás uma variedade de ambientação gigantesca, no qual deixa o jogador tenso a cada novo cenário em que nos encontramos. Nada pior do que se encontrar nos esgotos e deparar com um gigante deformado atrás de você. 

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Pac-Man (1980)

Ele não é mais o superastro que costumava ser, mas Pac-Man permanece como o mascote de videogame mais fácil de identificar, mais reconhecido que Mario, Sonic ou Mega Man. A inspiração para o simples círculo amarelo de Pac-Man e sua boca aberta aconteceu (uma história apócrifa, porém encantadora), quando o desenvolvedor de jogos de fliperama Toru Iwatani pegou uma fatia de pizza e olhou para o formato que havia sobrado. 

A história pode ter sobrevivido porque o mundo de Pac-Man gira em torno de comida: a criatura corre por labirintos engolindo pastilhas, sem pensar em nada além daquilo que ele pretende engolir em seguida. E durante a maior parte de uma década, o público do mundo inteiro não se cansou dele. De fato, os padrões são importantes para a maestria em Pac-Man e, indiscutivelmente, isso é um de seus pontos fracos. Destituído de uma toque particularmente inspirador de inteligência artificial, os perseguidores de Pac-Man correm pelo labirinto seguindo caminhos previsíveis. Ainda assim, permanecem, tanto jogo quanto o personagem, clássicos símbolos do mundo dos games. 

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Portal

Não desanime com o excesso de piadas internas e memes de internet. Há muito mais no quebra-cabeça analítico em primeira-pessoa da Valve do que falácias lógicas sobre bolos e canções sobre a ciência. Um estranho derivado do universo de "Half-Life 2", "Portal" é um jogo de plataforma não euclidiano que vai torcer a mente dos jogadores como uma fita de Mobius. Parece um jogo de tiro com planejamento, pensamento lateral e experimentação do que com correr e atirar. 

A inércia, robôs atiradores e o misteriosamente adorável Companion Cube logo aparecem para tornar as coisas um pouco mais confusas, mas a maior surpresa de Portal é a história incrível que se desenrola em silêncio ao longo da maior parte do jogo. A narrativa se desdobra em uma série de mistérios que culminam em uma revelação chocante e hilária, de um jeito sombrio. Portal é um jogo assustadoramente genial: espirituoso, maluco e belíssimo de ver. Jogue agora, antes que alguém estrague o final para você. 

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Prince of Persia: The Sands of Time

Poucos clássicos sobrevivem à marcha do tempo numa indústria movida a tecnologia. "Prince of Persia: The Sands of Time" é uma das maiores exceções, pois além dos saltos de Mario, talvez este seja um dos maiores jogos 3D originários de um título 2D. Existe a maravilhosa ideia que eleva "Prince of Persia: The Sands of Time" à condição de um dos grandes jogos: você pode repetir seus erros. Se há momentos frustantes nos níveis, você certamente não os percebe, acaba voltando e tenta mais uma vez. 

Por fim, a história é elegante. A jornada do príncipe tem a ver tanto com tragédia quanto com triunfo, cada vitória marcada pelo conhecimento de que você contém e o mal que liberou. A estrutura narrativa é simples, mas inteligente. O príncipe lhe conta a história à medida que você joga. Quando você morre, ele reúne forças e murmura: "Não, não aconteceu assim", enquanto você furtivamente busca o recomeço. Plataforma em 3D com uma mecânica central inspirada, uma beleza artística, uma história evocativa contada com economia de recursos e uma jornada inspiradora, "Prince of Persia: The Sands of Time" é tudo isso, e a combinação gera uma aventura única e imaginativa. 

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Quake II

Como o lançamento em PC mais esperado de sua época, o status de sequência nominal de Quake II foi simplesmente resultado das dificuldades de sua desenvolvedora em registrar outros títulos que preferia para o projeto. Cansada de ter suas alternativas rejeitadas, a id Software se contentou em reaproveitar o nome Quake. Porém, além do gênero e de semelhanças entre o arsenal e os 'power-ups', os dois jogos não têm nenhuma relação. Em vez do aglomerado de fantasia obscura e alta tecnologia incoerente e feliz de Quake, "Quake II" apresenta algo que se assemelha a uma narrativa. 

Apesar de o jogo não se dedicar muito ao enredo, além de apresentar uma vontade incontrolável de derrubar a tiros os horrores cibernéticos conhecidos como Strogs, estabeleceu um patamar para a narrativa ambiente dos games de tiro em primeira pessoa. O modo para um jogador não era o único atrativo. "Quake II" vinha com um código de rede bacana que, em termos de qualidade de serviço, permaneceu sem concorrência durante anos. Sustentado por ambientação vigorosa e moderna, "Quake II" se tornou o jogo on-line de mais sucesso em 1998. Apesar de ter sido eclipsado por seus sucessor, "Quake II" ainda é importante na história dos jogos multiplayer. 

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Ratchet & Clank

Se você alguma vez imaginou como seria a existência de um felino espacial com um robô preso às costas, agora pode descobrir. Só não nos culpe se você tiver problemas de identidade depois. Assim como a Naughty Dog fez com "Jak and Daxter: The Precursor Legacy", dos quais a Insomniac pegou emprestado o sistema de jogo e de controle, "Racthet & Clank" estrelam a história, cada qual com suas próprias habilidades. 

Além de compor a interessante história, a principal atração do jogo são as armas e os aparelhos que você coleta pelo caminho. Graficamente, "Ratchet & Clank" é maravilhoso. Cada planeta é visualmente exuberante e diverso, e a animação dos personagens é soberba. Para qualquer pessoa que encontre e jogue o MDK da Shiny Entertainment e queira mais, "Ratchet & Clank" vale a experiência. Na verdade, o jogo da Insomniac tende mais para Futurama do que à graça de MDK, de Terry Gilliam, mas em termos de ficção científica cômica, os dois títulos ocupam um ramo restrito das plataformas 3D.

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Red Dead Redemption

Existe maneira melhor de terminar a 3° parte da nossa seleção do que citar "Red Dead Redemption"? A paisagem árida se estende adiante, em direção à silhueta formada pelo platô de rocha avermelhada contra a luz igualmente vermelha e crua do sol poente. O vento balança os arbustos, fazendo-os soar como um chocalho, em algum lugar, um coiote uiva, e alguns acordes esparsos lembram uma trilha sonora de Ennio Morricone e seus "Três Homens em Conflito", antes que o silêncio volte a se instalar. Essas são algumas das sensação que esta OBRA-PRIMA tende a nos oferecer. 

A recriação do Velho-Oeste feita pela Rockstar é um lugar fervilhante, lotado de todo tipo de distrações: até mesmo um pedaço esturricado de deserto oferece coisas que distraem e nos tiram do caminho. E as interações do jogador com esse cenário proporcionam uma das melhores experiências dos últimos anos em jogos de mundo aberto. O game tem um agradável ar cinematográfico. Nele se encontram todas as facetas de um faroeste: a história de redenção, a visão idealizada da vida no campo, e por fim, a violenta vingança pessoal. O anti-herói, John Marston, é tão rústico e complexo quanto qualquer outro personagem da Rockstar, e sem dúvida um dos melhores protagonistas dos últimos anos. 

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Continua...


~Lolo GM

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