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segunda-feira, 2 de março de 2015

Os Melhores Jogos de TODOS OS TEMPOS - Parte 04/04


Nós sabemos que se um site quer manter a sua estabilidade moral, NUNCA deve fazer uma matéria elegendo os melhores jogos de todos os tempos. Nós, do "A Place of Games", estamos correndo esse risco, e pela primeira vez no blog, apresentamos para vocês a nossa lista de melhores jogos já existentes neste mundo. Sim, esta será uma matéria polêmica, mas já fazem meses que pesquisamos e lemos diversos livros, portanto esperamos que não decepcionemos vocês. 

Ainda assim, irão faltar DIVERSOS jogos, que infelizmente não apareceram aqui na lista, mas nós sabemos os seus legados para o mundo dos games. Porém, nós pedimos que esses jogos sejam citados por vocês nos comentários, e assim como nós, gostaríamos que vocês deixassem uma breve descrição do que por quê esse jogo fez parte da sua vida. 

Portanto, o sistema aqui será semelhante à outras matérias especiais: mostraremos uma imagem do jogo, o seu nome e uma breve descrição do por quê ele merece estar na lista. Vale lembrar, escolhemos por acrescentar 1 jogo por franquia, assim poderemos diversificar mais os títulos da postagem. Por fim, gostaríamos de lembrar que a matéria irá ser dividida em 4 partes, pois no total existirão mais de 100 títulos listados. Vale lembrar, a ordem de listagem está alfabética, e não por ordem de importância.

OBS: Segue como "Parte 04/04"!

Veja a nossa lista completa:



Resident Evil (1996)

Há muito tempo, as pessoas discutem onde e quando o gênero de terror/sobrevivência começou. Alguns vão longe, até a claustrofobia esotérica de "Impossible Mission" para para Commodore 64, enquanto outros argumentam que os jogos tiveram de ficar inteligentes antes de serem assustadores, e que "Irrational's System Shock 2" é o primeiro jogo capaz de realmente gerar medo. Mas, para muitos, o gênero começa aqui, numa mansão apavorante com uma pegajosa atuação em vídeo em full-motion. 

Muitos dizem que o próprio "Resident Evil" original é um jogo de tiro. Em alguns pontos, isso pode ser verdade. Porém, outras características impedem que essa seja a classificação mais precisa: primeiro os controles ou a tarefa árdua de mirar, que fazem os movimentos difíceis. Além disso, o jogo apresenta inimigos e munição de uma maneira muito limitada, do que um jogo de ação comum. Além de tudo, "Resident Evil" te faz pular de medo. Da aparição repentina de um zumbi quando você menos espera até o momento em que os cães surgem na janela e se lançam contra você. São esses breves momentos que já dispararam os corações de muita gente. 

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Rock Band 2

Com sua segunda edição, "Rock Band" deixou de ser uma simples novidade e se transformou em uma plataforma. "Rock Band 2" oferecia um novo repertório, alguns recursos mais elegantes e instrumentos aprimorados. Mas, na essência, ele proporcionava mais da mesma experiência, e o objetivo desse experiência estava claro. Os céticos ainda faziam a mesma pergunta: por que alguém perderia tempo com esse jogo quando se podia aprender a tocar guitarra de verdade? Mas a Harmonix lembrou a todos que ensinar música aos amadores fazia parte da visão da empresa e que seu produto poderia ser o primeiro passo nessa jornada. 

A sequência serviu, no mínimo, para demonstrar que não era banda de rock. Para muitos, foi primeiro passo no aprendizado de música em primeira mão. O conjunto de bateria não é um brinquedo, mas um autêntico instrumento eletrônico, e a aula que vem com o disco ensina os ritmos básicos. Da mesma forma, o microfone com ajuste de afinação encorajou candidatos a cantores a experimentar algo mais rigoroso do que um karaokê depois de uma bebedeira. E até a guitarra plástica com cinco botões teve o efeito de estimular pessoas a experimentar o artigo genuíno. 

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Shadow of the Colossus

O sucessor de "Ico", a aventura de plataforma surpreendente, poética e inesquecível, é outro trabalho esparso, um tanto quanto misterioso, que mantém o estilo artístico desolado e aéreo do original, mas com jogabilidade completamente diferente. "Shadow of Colossus" o coloca logo de cara com um cavalo em um mundo aberto muito maior, encarregado de localizar um certo número de Colossos errantes, e de matá-los a fim de trazer sua companheira morta de volta à vida. Falar é fácil, já que o que parece ser uma série de chefões também acaba por envolver alguns complicados segmentos de plataforma. 

Como no primeiro jogo da desenvolvedora para Playstation 2, interpretar o sentido de suas ações faz parte do apelo misterioso, mas, quando passa e cada vez mais monstros são derrotados, é provável que você comece a ter sentimentos conflitantes sobre o massacre egoísta que comete. Assim, "Shadow of Colossus" é tão comovente quanto espetacular, tão reflexivo quanto violento, uma sessão de ginástica tanto para a consciência quanto para os dedos. Frequentemente lembrado e raramente criticado, o jogo não é perfeito, mas é tão fascinante e inquietante jogá-lo que a maioria dos jogadores não se importa em ignorar a taxa de frames instável e os controles ocasionalmente oscilantes. É um clássico eterno do Playstation 2.

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Silent Hill 2

O negócio aqui é terror japonês com o tema de seus piores pesadelos. James Sunderland recebe uma carta de sua mulher, pedindo que ele se encontre com ela em "Silent Hill", uma cidade rural onde o casal certa vez passou férias. Um problema: ela está morta há três anos. Ele vai para lá de todo modo. E assim começa outra fatia de terror psicológico de sobrevivência do pessoal da "Team Silent". Enquanto o título original se concentrava em perigos externos sobrenaturais, o segundo jogo é mais sobre demônios interiores. 

"Silent Hill 2" é encoberto por névoa, efetivamente simbolizando o estado emocional de Sunderland, e os personagens que ele encontra (uma sósia vagabunda de sua esposa morta, um possível serial killer e uma mulher suicida em busca da mãe perdida) parecem aspectos de seu tormento interior. Sunderland tem um segredo: um envolvimento trágico na morte que ele explora a cidade abandonada, chegando cada vez mais perto do hotel que está o centro do seu tormento. Por fim, a "Team Silent" enche esse universo úmido e fétido com camadas de imagens grotescas. As enfermeiras deformadas, os manequins de vitrine que andam aos tropeços a pavorosa Pyramid Head, tudo é feio e estranhamento sexual, mas desfocado e com cara de pesadelo.

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SimCity 4

As cidades vizinhas nos jogos SimCity antes de "SimCity 4" eram entidades misteriosas. Você podia ver o nome da cidade ao lado, mas sempre estava preso à sua própria parcela de terra, imaginando o que haveria para além dela. A principal característica de SimCity 4, o jogo por região, usa o botão de zoom e acaba com o mistério. Neste jogo, você pode construir Catville e depois começar Dogville ali perto, construindo vizinhos e assim por diante. O território maior o convida a criar uma megalópole agitada e faz com que os jogos anteriores pareçam terrivelmente provincianos. 

A tacada mais brilhante de SimCity 4, porém, foi a abertura para a modificação do usuário. Se você quer aproveitar a simulação, use os incontáveis 'plug-ins' criados pela comunidade online. Alguns sistemas são tão avançados que corrigem falhas no jogo original. A saber: Os Sims geralmente ficam loucos no trânsito, mesmo quando há uma estação de metrô a poucos passos; um programa que confere bom-senso aos habitantes se tornou uma adição essencial. Não é de se surpreender que os usuários de SimCity tinham tido todo esse trabalho: eles adoram construiir coisas, e "SimCity 4" é o lugar ideal. 

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Sonic, The Hedgehog (1991)

É fácil menosprezar o velho Sonic como uma resposta da Sega ao Mario (rápido, enquanto o encanador é lento, e cheio de impaciência, enquanto o mascote da Nintendo é alegremente sereno), mas o projeto original de Yuji Naka desde então revelou-se um clássico. Espinhoso, azul e usando um par de tênis de corrida, Sonic é um legítimo monstro do vídeo-game por si só, impulsionado despreocupadamente pelos famosos cenários quadriculados da Green Hill Zone. Ele se tornou uma espécie de ícone dos vídeo-games.

Ainda hoje a velocidade pode ser impressionante. Sonic precisa apenas de um empurrãozinho e sai correndo, desaparecendo na extremidade da tela e momentaneamente invisível, ao passar por níveis elaborados que têm algo em comum com as mesas de pinball. Uma fase, aliás, até parece ter sido construído dentro de uma delas, e sabe-se que Sonic se sente totalmente à vontade batendo em rebatedores e desaparecendo por tubos de metal, apenas para surgir em algum outro lugar no segundo seguinte. Na verdade, Sonic nunca esteve melhor do que aqui, no começo de tudo, antes de sua nada encantadora família, de seus amigos e do surgimento dos jogos em 3D acabar com sua confiança. 

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Space Invaders

Todos conhecem Space Invaders! Quase todo mundo que viveu no final da década de 70 já jogou, enfrentando levas dos agressores menos criativos do planeta; disparando em infindáveis zangões trêmulos que se aproximam cada vez mais do último bastião da humanidade, um defensor que corre de um lado para o outro na parte de baixo da tela, disparando seus últimos tiros a esmo de trás de um escudo que lentamente de desintegra. 

Se Pac-Man é uma questão de memória e Donkey Kong tem seu charme ligado à trama, Space Invaders tira seu fascínio do pânico: uma agitação inabalável que aumenta conforme os últimos invasores escapam de seus tiros frenéticos; à medida que a velocidade aumenta e aquelas malvadas lutas do espaço sideral baixam cada vez mais até quase encostar em você. Despojado e monocromático, Space Invaders é um daqueles jogos cujo apelo dificilmente é compreendido pelas novas gerações. Na época de seu lançamento, porém, não foi nada menos do que um completo fenômeno. Clones como Galaga surgiriam, apresentando audaciosas inovações, mas sem o humilde mega sucesso de Taito, é provável que a história dos vídeo-games fosse inteiramente diferente.

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Spider Man 2: The Game (2004)

Em janeiro de 2010, o CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick, disse: "Nossos jogos do Homem Aranha foram horríveis nos últimos cinco anos. São jogos ruins! São mal-avaliados porque são jogos ruins." Isto não serve para Spider-Man 2 e lhe faz um desserviço, já que ele com certeza não é ruim nem mal-avaliado. Mas para Kotick, acostumado às críticas a Guitar Hero e Call of Duty e, mais importante, a seu sucesso financeiro, Spider Man 2 era uma derrota. 

O jogo com certeza capta mais do espírito do herói do que seu antecessor. Originalmente criado para ser um jogo de fim aberto, ele possibilita o uso de outras habilidades do Homem-Aranha ao permitir que os jogadores se agarrem a objetos sólidos em vez de apenas lançar teias no céu, que era o que acontecia no primeiro título. Na verdade, para um jogo que superou outros nos consoles da geração anterior, a abordagem de Spider-Man 2 ao criar uma Nova York realista é bastante convincente e bem-sucedida, dando aos jogadores uma visão aérea emocionante da cidade quando você está explorando com velocidade e objetivo. Spider Man 2 tira proveito dessa abordagem e é um sucesso muito maior do que seu criador quer que você acredite.

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Spore

Desenvolvido pela Maxis e projetado por Will Wright, idealizador de The Sims, Spore promete o universo. Concebido em 2000 como "SimEverything", foi devidamente descrito como tudo, desde uma "galáxia de brinquedo" a um "simulador de vida". Apresentado em 2005, os mais de 30 protótipos de Spore simulavam, entre outras coisas, poços de gravidade em formações de nuvens, incêndios florestais, culturas de células em diferentes planetas e o processo com gás interestelar que dá origem às estrelas. Evolução versus design inteligente? Este jogo parecia gostar de ambas.

E o problema? Não há jogo. Como explicaria Chris Hacker, da Maxis: "Nunca houve outra versão de Spore modificada em algum momento, apenas um número crescente de tecnologias que solucionavam problemas." Dividido em 5 sessões (Célula, Criatura, Tribal, Civilização e Espaço), Spore segue a vida desde os primeiros momentos em uma poça rochosa até a conquista de tribos, nações e estrelas. Os desafios talvez sejam simples, mas a interpretação de um multiplayer assíncrono é a grande revolução de Spore. De qualquer maneira, é difícil não se perguntar o que este jogo poderia ter se tornado em um universo paralelo, em que "The Sims" tivesse menos peso. 

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Star Wars: Knights of the Old Republic

Depois do sucesso da série Baldur's Gate, a desenvolvedora canadense BioWare se tornou um dos pontos mais quentes do mundo dos jogos. Assim, quando ela se voltou para uma das principais propriedades intelectuais do mundo do entretenimento, foi uma combinação celestial numa galáxia muito, muito distante. "Star Wars: Knights of the Old Republic" representou a primeira vez que um jogo do universo Star Wars foi transformado num RPG (apesar de não ter sido a primeira vez que ele virou um RPG em outras mídias). 

A campanha se passa num tempo e espaço longínquos, cerca de 4 mil anos antes dos eventos descritos nos filmes, uma decisão fundamental de projeto que deu aos desenvolvedores um nível extraordinário de autonomia sobre o universo de George Lucas. A liberdade sem precedentes permitiu à BioWare criar uma narrativa igual às das duas trilogias de filmes de alcance dramático e complexidade, completa com reviravoltas tão reveladores quanto o momento em que Darth Vader conta que é o pai de Luke Skywalker. Acima de tudo, "Knights of the Old Republic" dá liberdade aos jogadores, a capacidade de forjar seus próprios caminhos, escolhendo, por suas próprias ações, aliarem-se aos Jedis ou ao lado negro da Força. 

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Street Fighter IV

Street Fighter IV é, sem dúvida, uma magistral reinvenção de uma das grandes instituições formativas dos videogames. Ao reunir muitos integrantes da equipe que trabalhou no fundamental Street Fighter II, a Capcom conseguiu redescobrir a alquimia que transformou o sucesso dos fliperamas de 1991 na versão definitiva dos jogos de luta por quase 20 anos. Mas não é só isso: Street Fighter IV é uma poderosa remodelação do gênero, traduzindo com desenvoltura a empolgação e o espetáculo proporcionado pelos jogos de luta para o 3D (pelo menos no plano visual, o combate ainda funciona em 2D) de um jeito que nenhum outro título havia conseguido. 

Street Fighter IV também conseguiu revigorar a cena dos torneios ao atrair uma imensa comunidade online, inspirando dezenas a experimentar um jogo um pouco mais competitivo, algo que revela a profundidade e o equilíbrio deste game. Com inevitáveis e mínimas atualizações da Capcom, novos personagens, ajustes nas listas de movimentos e reequilíbrio do elenco, nenhuma versão terá exatamente o impacto inicial de Street Fighter IV. Ele é, com toda certeza, um golpe inesperado que lança um gênero envelhecido em direção ao futuro. Um jogo que reavivou paixões que andavam adormecidas em uma geração de Kens e Ryus aposentados. 

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Super Mario 64

Mario parecia ter chegado ao fim da vida ao aceitar o mundo tridimensional. O mascote da Nintendo estava progredindo, mas ele era tão enfaticamente relacionado ao mundo bidimensional que muitos fãs suspeitavam que a aposentadoria, ou pior, irrelevância o aguardava no novo console da Nintendo, o Nintendo 64. Mas o que seria um dos maiores motivos de dúvida, se tornaria em uma das melhores aventuras já vistas nos videogames. 

A primeira jornada tridimensional de Mario trazia um encanador pioneiro e inovador como sempre, mostrando à concorrência como se faz e adicionando controles analógicos à mistura para criar uma aventura que ninguém esqueceria (principalmente os rivais de Mario em outra plataforma). Como o nível central, os demais se tornaram arenas não lineares e, dos picos montanhosos da Cool Mountain até os caminhos complexos que compõem Big Boo's Haunt, Super Mario 64 parece mais um parque de diversões do que uma série de caminhos temáticos. De onde quer que tenha retirado sua inspiração, Super Mario 64 ainda é um dos mais influentes, e um dos melhores, games já produzidos. 

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Super Metroid

Enquanto Mario e Zelda geralmente se desviaram para aventuras coloridas e alegres com aliados e inimigos, a série Metroid explorou terrenos mais sombrios. Inspirando-se no terror espacial, e não nos prazeres dos desenhos animados da manhã de sábado, os títulos principais da Nintendo, histórias complexas e até assustadoras, que despertam a sensação de se estar perdido ou preso. Como várias atualizações de clássicos NES para SNES, Super Metroid mantém o básico, a exploração sombria, o mundo que se revela, as soluções de enigmas e as transformações numa bola, além de acrescentar uma camada de imaginação e beleza gráfica de modo que o todo se torne totalmente transcendente.  

O mapa é enorme e complexo, cheio de segredos e cantos ocultos, e os power-ups alteram constantemente o jogo. Este é o sonho de um perfeccionista, que tenta de tudo para chegar ao fim do jogo, juntamente com uma história envolvente e exuberante. O game também se tornou um dos preferidos dos que disputam quem consegue completar esta aventura épica em menos tempo, usando menos power-ups. Mas se esta for sua primeira vez em Zebes, você provavelmente deveria ir com calma. Devagar, analise cada corredor e aproveite uma das fantasias mais envolventes do mundo dos videogames. 

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Super Smash Bros. Brawl

Existe o agrado aos fãs e existe Super Smash Bros. Brawl, a edição do jogo absurdamente popular de lutas entre personagens famosos da Nintendo. Desta vez, é para Wii, e vai mais longe do que qualquer outra versão em sua tentativa de ser o supremo museu pugilístico para tudo relacionado à Nintendo, ao mesmo tempo incluindo mais algumas caras conhecidas do mundo mais amplo dos vídeo games. Um resumo verdadeiramente detalhado de Super Smash Bros. Brawl se transformaria apenas em uma listagem de seu elenco estelar. 

Embora haja muitos personagens queridos e obscuros da Nintendo para desbloquear, os mais conhecidos novatos incluem Pit, o anjinho do antigo Kis Icarus, e forasteiros como o supersoldado Solid Snake, da Konami, e (imagine só!) Sonic the Hedgehog, da Sega. Embora seja sempre bom contar com o experiente Snake, o porco-espinho azul e veloz é talvez a inclusão mais pertinente. Afinal de contas, a grande pergunta "Quem ganharia uma luta, Mario ou Sonic?" já fez parte de muitos debates em pátios de escola, desde que foram criados os controles e a hora do recreio. 

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Team Fortress 2

Team Fortress 2 é um avanço tremendo, e muito bem-sucedido, em relação ao original. Você pode usar qualquer coisa desde metralhadoras até pás dobráveis. Há muitos mapas e classes para se escolher, e a maioria das leis da física não se aplica. O jogo tem visual e atmosfera de desenho animado e os efeitos sonoros são brilhantemente evocativos. A dublagem é impecável: ouvir o grandão falar de forma tão apaixonada sobre seu "sandvich" parece perfeito. 

Apesar de estar disponível para tanto para PS3 quanto para Xbox 360, é mais adequado no PC, cuja a versão vem completa com armas e roupas destraváveis, para todos os diversos tipos de personagens. Graças à sua natureza não linear, também desfruta dos benefícios de uma enorme comunidade de modding, o que torna fácil juntar-se a um jogo online, baixar um dos incontáveis mapas e começar a jogar. A esmagadora maioria dos jogos de tiro em primeira-pessoa são conduzidos em um tom sério demais, e Team Fortress 2 está acima de grande parte deles, não apenas por seus extensos recursos online, mas também por senso de humor sem vergonha e desenfreado. 

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Tetris

Quando se fala em um jogo apreciado por praticamente todo mundo em qualquer lugar do planeta, é difícil superar o clássico de Alexey Pajitnov, com seus blocos que despencam no ar. Ver Tetris em ação é compreender imediatamente o que preciso ser feito (arrumar tudo e limpar linhas inteiras de blocos antes que peças de formas distintas preencham a tela). Brincando com a compulsão de dar ordem ao caos que parece fazer parte do cérebro humano, uma rápida rodada de cinco minutos pode se transformar facilmente em uma sessão com três horas de duração. Os jogos vem e vão, mas poucos têm o poder de nos assombrar até nos sonhos como Tetris. 

Projetado por Pajitnov na Academia de Ciência de Moscou, Tetris acabou envolvido em uma disputa entre os Estados Unidos, o Japão, o Reino Unido e o governo soviético. Quando a Nintendo escolheu-o como o título ideal para o lançamento de seu novo console portátil, o GameBoy, seu lugar nos anais da história dos games foi garantido: podemos igualmente imaginar que a caixinha cinzenta da Nintendo teria chegado a menos lares sem o prazer simples e em blocos contido em seu cartucho. 

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The Elder Scrolls V: Skyrim

Oh Skyrim! É incontável quantas horas este magnífico jogo já proporcionou para o autor que lhes escreve este texto. Basicamente, preciso destacar que é o meu jogo favorito, e como muitos fãs espalhados pelo mundo, acho que além de um magnífico jogo, "The Elder Scrolls V: Skyrim" é uma obra de arte. Sendo citado continuamente como um dos melhores RPG's já existentes no mercado moderno, a franquia TES há tempos trás títulos marcantes. É dolorido não citarmos "Morrowind" ou "Oblivion" nessa lista, mas também é um fato que "Skyrim" superou todas as expectativas. 

Ao contrário de reaproveitar a engine de Fallout 3, a Bethesda decidiu inovar, e trouxe gráficos e uma jogabilidade extremamente realista, fazendo com que realmente o jogador se sentisse em uma batalha nórdica. A mitologia por trás da história é genial, e os conflitos políticos que a campanha principal (curta, infelizmente) trás é excelente. Entrando em características mais íntimas, Skyrim encanta com seu universo gigantesco, e suas possibilidades literalmente infinitas. É algo que quase nenhum RPG conseguiu proporcionar, mas Skyrim o faz de maneira com que atraí o jogador à voltar para o universo de Tamriel, mesmo tendo conseguido enjoar (algo particularmente impossível para mim). Contendo 3 expansões, que apenas estendem de maneira magnífica o universo do jogo, Skyrim é uma obra-prima dos vídeo-games, e sem dúvida um dos jogos mais influentes de todos os tempos. 

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The Godfather: The Game

Como já foi dito anteriormente nessa matéria, jogos com a temática mafiosa são extintos no mercado de vídeo-games. Porém, existem exceções, uma delas é "The Godfather: The Game". Mas aí vem a pergunta: games inspirados em filmes são, na grande maioria, bombas a serem evitadas. E essa dúvida apenas cresce quando estamos falando de "O Poderoso Chefão", citado frequentemente como o melhor filme já existente na sétima arte. Contudo, este título da EA não precisa ser levado como uma dúvida, levando em conta que o mesmo trás ótimas qualidades. 

Apesar da história se distanciar muito do filme (algo que o próprio Francis Ford Coppola reclamou na época), o game é muito bem adaptado. O personagem fictício, Aldo Trapani, é o protagonista, que testemunha o assassinato de seu pai pelas mãos da Família Barzini, fazendo assim com que Don Corleone adote-o para sua Família mafiosa. É interessante o fato que alguns atores do filme original dublam seus personagens no jogo (Marlon Brando, infelizmente, não pode participar pois havia falecido em 2004). Por fim, é igualmente nostálgico termos a oportunidade de revermos cenas clássicas do filme, sendo o nosso personagem a colocar a cabeça de cavalo na cama de Jack Woltz ou ainda termos a honra de executarmos famosos inimigos, como Bruno Tattaglia. 

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The Last of Us

Continuamente citado como o "Jogo da Década", The Last of Us lançou recentemente, em 2013, e apenas nesse período de tempo, já se tornou um clássico. A Naughty Dog é uma empresa especial: eles conseguem produzir desde jogos infantis (como Jak & Dexter ou Crash Bandicoot) até games com uma temática fortíssima (como Uncharted ou, obviamente, The Last of Us). Mesmo trazendo uma temática já conhecida, o apocalipse, o game consegue ser extramente original na sua magnífica trama, durante a busca incessante de Joel e Ellie para entregarem a cura (a própria garota), nas mãos de superiores. 

E talvez esse seja o maior ponto do jogo: o seu enredo. Completamente humano e deliberadamente forte, a jornada da dupla de protagonistas é algo que mexe com o jogador, que fica tenso, alegre e emocionado na mesma medida. Os gráficos, basicamente, são revolucionários, espremendo o máximo do potencial do PS3, com as belíssimas capturas de movimento e expressões faciais de Troy Baker e Ashley Johnson. Por fim, a jogabilidade é semelhante à de "Uncharted 3: Drake's Decepction", porém igualmente inovadora, pois é calibrada, fluente e completamente realista. Sim, é uma obra-prima dos vídeo-games, e igualmente um dos melhores jogos de todos os tempos. 

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The Legend of Zelda: Ocarina of Time

Uma aventura surpreendente que trata de uma vida inteira, uma reinvenção de Hyrule que parece completamente nova e, no entanto, intensamente apropriada, e uma jornada massiva que retorna, de maneira elegante, para continuar de onde havia parado. Reinventar The Legend of Zelda para o mundo complexo do Nintendo 64 foi uma empreitada pesada e, desde o momento em que Link dá seu primeiro passo melancólico pelas névoas de Hyrule Field, fica claro que a Nintendo está mais do que à altura da tarefa. Esta é uma aventura que raramente decepciona. 

O mais fascinante é como o desenvolvimento sempre tem resultados exagerados, com sistema de combate que inventou o alvo com o gatilho da esquerda e problemas que se desenrolam com reviravoltas temporais à medida que Link passa de um período de tempo a outro. Trata-se de uma opção de design, que também transforma o jogo em algo realmente comovente, conforme a criança se torna homem e precisa se encaixar em um mundo adulto em que tudo saiu do controle. E então, é claro, temos também Epona, o veículo mais maravilhosamente pessoal de todos os games. A relação que se formou é tão suave, carinhosa e genuína que ela começa a se parecer com um animal de verdade muito antes de você perceber que ela se tornou útil. E, em um jogo que tem tantos momentos maravilhosos, Epona talvez seja o que melhor captura o enlevo que apenas a franquia Zelda é capaz de fornecer, com aquele salto para dentro do jogo que o leva a explorar um mundo que nunca mais será o mesmo. 

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The Walking Dead: The Game (Season 1 e 2)

Deixe o preconceito de lado, e dê uma chance a esse que é um dos games mais fantásticos (historicamente falando) de todos os tempos. Sim, muita gente não jogou "The Walking Dead: The Game" pelo simples fato de sua jogabilidade limitada com o 'point-and-click' e seus gráficos simplórios inspirados em revistas de quadrinhos. Porém, se você esquecer ambas características e adentrar no universo apocalíptico de Lee Everett e Clementine, então, meu amigo, prepara-se para ser impactado. 

Estamos considerando ambas as duas temporadas até agora existentes do jogo, pois simplesmente não conseguimos definir uma superior à outra. Basicamente, em ambas as temporadas, o jogador deve ficar preparado para ter suas emoções abaladas, pois "TWD" é um game difícil de ser jogado. Não, ele não trás puzzles complexos ou chefes com o qual você irá arrancar o cabelo. O verdadeiro desafio está no emocional do jogador, pelo qual é simplesmente impossível de segurar lágrimas à cada fim de episódio. A Telltale, apesar de sempre fazer jogos tecnicamente simples, trazem consigo um currículo extenso de ótimos trabalhos, que prometem emocionar mais e mais os seus fãs. 

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The Witcher 2: Assassin's of Kings

Sim, nós sabemos que "The Witcher 3: Wild Hunt" chegará ao mercado em 2015 e bem provavelmente será um daqueles jogos inesquecíveis, e igualmente superior aos seus antecessores. Mas, enquanto não chegamos lá, vale a pena citarmos também The Witcher 2: Assassin's of Kings. O título da CD Projekt RED foi lançado em 2011, porém desde lá impressiona pelo suas magníficas qualidades. 

A começar pelo enredo, que além de MUITO complexo e extenso, faz o jogador efetuar diversas escolhas durante o desenrolar, que irá culminar entre um dos dezenas (sim, dezenas) de finais existentes para a trama. Os gráficos do jogo impressionam até hoje, ainda mais lembrando do fato que o game é um RPG. A jogabilidade, por sua vez, é calibrada e frenética, tendo um bom sistema de combate que diverte e desafia na mesma medida. Talvez hoje podemos perceber que o jogo peca na falta de liberdade, algo que aparentemente "The Witcher 3" pretende consertar. 

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The Wolf Among Us

Olha a Telltale aí de novo! Dessa vez, um ano mais tarde, eles decidiram lançar The Wolf Among Us, adaptação da HQ Fábulas, escrito por Bill Willingham e editado pela Vertigo. Sejamos sinceros: antes do game lançar, "Fábulas" não era uma das mais famosas histórias em quadrinhos do mercado, porém, muitas pessoas não sabiam do potencial da trama, e se surpreenderam ao jogo ser lançado. 

Seguindo o mesmo sistema dos jogos anteriores da Telltale (com jogabilidade 'point and click' e gráficos cartonizados), The Wolf Among Us brilha igualmente pelo seu enredo. Tendo momentos impactantes e reviravoltas eletrizantes, a jornada de Bigby Wolf para acabar com a corrupção e rede de assassinos em Fabletown é excelente. O protagonista, por sinal, é um dos pontos altos, levando em conta que Bigby possuí um carisma e trabalho de dublagem únicos. 

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Thief: The Dark Project

Depois de muitas mudanças em seu desenvolvimento, o resultado final de "The Dark Project" é uma fantasia 'protopunk' enfumaçada que foi um dos lançamentos par PC mais seminais do final da década de 1990 e possivelmente o jogo mais importante no desenvolvimento do gênero stealth. "Thief: The Dark Project" divide essa honra com seu colega Metal Gear Solid, mas no ponto em que o jogo de Hideo Kojima forneceu o tom geral dos tecno-thrillers e a estética para séries como Splinter Cell, com algumas exceções, eles todos tiraram a mecânica do jogo do Looking Glass Studios.

Foi para a experiência do stealth o que Asteroids foi para os games de tiro em arcade: afastou-se da mecânica digital de seus antecessores e adotou um sistema mais analógico. Então, em vez de simplesmente oferecer oportunidades para se proteger de maneira binária, o jogo encheu seu ambiente com camadas de sombra e luz. É revelador o fato de que no ponto em que Metal Gear Solid se voltava para a violência com regularidade, Thief: The Dark Project mantinha a fé em sua ideia de base: evitar o inimigo. 

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Tom Clancy's Splinter Cell

Nas sombras, um homem pode ser um exército. Nas sombras, a perfeição é o silêncio e a força mortal. E em Tom Clancy's Splinter Cell, primeira versão da elogiada franquia de espionagem da Ubisoft aprovada pelo escritor de suspense Tom Clancy, as sombras são profundas. Criado com o uso do sistema Unreal 2, seus níveis são uma paisagem escura de armazéns e tanques, tão mal iluminada por postes e o brilho contido de monitores de computador. É uma escuridão na qual apenas o espião Sam Fisher, despachado para evitar a Terceira Guerra Mundial, se sente em casa.

Tom Clancy's Splinter Cell não inventou o gênero (Metal Gear Solid chegou primeiro), mas seu visual é extremamente inovador. Nunca antes a trama pareceu tão tensa e solitária: turva em todos os sentidos. Fisher, falando com tom grave do ator Michael Ironside, estava perfeitamente à vontade. Na essência, Tom Clancy's Splinter Cell é um jogo sobre execução. Não apenas de quebrar pescoços dos inimigos, mas de decisões sobre como executar cada missão. Você mata o guarda ou o distrai jogando uma garrafa? Caminha pelos arbustos ou escala os dutos como um gato? O desafio está em adaptar seu arsenal a cada cenário. 

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Tomb Raider (1996)

É fácil demais apontar que o sucesso inicial de Tomb Raider se deve ao improvável corpo da heroína, a explorada Lara Croft, mas, na verdade, o sexo já tinha sido usado para vender games (com resultados duvidosos) algum tempo antes do lançamento desse jogo, em meados dos anos 1990. Tomb Raider foi bem-sucedido porque é simplesmente um maravilhoso jogo de plataforma com uma sensação real de aventura. É um clássico que define uma era e que fez muito para introduzir os saltos e corridas ao mundo tridimensional, usando um tipo de complexidade que muitos jogos bidimensionais não conseguiram incorporar. 

A primeira versão é supostamente é melhor, uma viagem rápida com florestas, esfinges egípcias e as assustadoras pirâmides de Atlantis. Distinto o suficiente com seus ambientes exuberantes para garantir que nada fosse igual em seu tempo, esta série tem sido incansavelmente copiada desde o lançamento, mas nunca foi superada. Apesar de Croft ter contribuído um pouco para a fama do jogo, na verdade, o criador Toby Gard e sua equipe são os verdadeiros heróis dessas histórias lendárias. 

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Tony Hawk's Pro Skater 2

De vez em quando, algo sai do nada e se firma com tanta força na paisagem dos games que fica difícil imaginar uma época em que isso nem existia. E foi isso o que aconteceu com a série Tony Hawk. Abrindo caminho da obscuridade até se transformar em fenômeno multiformato e multimilionário, os games Tony Hawk chegaram bem na hora certa, capturando (até mesmo ajudando a impulsionar) o ressurgimento do skate ao mesmo tempo que andava na crista da onda do Playstation. 

Tony Hawk's Pro Skater 2 continua sendo um dos destaques da série, usando o componente central de seu predecessor, incluindo o sistema revolucionário que transplanta com brilhantismo um passatempo infinitamente complexo para layout de oito botões e duas alavancas de um controle Dual Shock. Ao embarcar na sua nova carreira de skatista profissional virtual, portanto, você pode se deleitar em áreas de jogo maiores, um repertório de truques consideravelmente mais extenso, um número maior de objetivos baseados em missões e, talvez mais notável, um conjunto de mecânicas de jogo refinadas com expertise. 

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Uncharted 2: Among Thieves

Jogos com aspirações cinematográficas ainda têm muito que evoluir antes de baterem Uncharted 2: Among Thieves, a sequência de "Drake's Fortune", de 2007, e um dos jogos mais cuidadosamente elaborados de todos os tempos. Tudo se resume a ritmo e caráter. Lançando você no jogo com um incrível tutorial de plataforma ambientado em um trem pendente sobre um precipício, a aventura da Naughty Dog passa em seguida a uma série muito bem-elaborada de flashbacks, fragmentando a mecânica do jogo em grandes porções de tiro e plataforma, ao mesmo tempo que o induz a percorrer uma história potencialmente confusa de traição, aventura e lapsos de consciência. 

Esta é uma história mais sombria e isolada do que a do jogo original, e se desenrola em templos gelados, cidades nepalesas arrasadas pela guerra e vilas no alto de montanhas onde a pobreza e beleza andam lado a lado. Drake chega a passar algum tempo em uma prisão turca, coisa que jamais aconteceu com Lara Croft. Esqueça cenários de mundo aberto: esta é a mais rigidamente controlada das montanhas-russas, uma escolha que permite a criação de cenários cinematográficos de cair o queixo, como uma corrida para sair de um prédio que está desabando ou uma luta sobre um teto de um trem em alta velocidade. Por fim, a voz natural de Nolan North (o qual, brilhantemente, teve as suas falas gravadas duas vezes, uma delas enquanto jogava o jogo) continua tão encantadora quanto no primeiro jogo. 

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World of Warcraft

World of Warcraft está hoje tão consagrado que quase parece que estava destinado a existir: como se todos os RPGs que vieram antes inevitavelmente levassem à mistura de pilhagem, conhecimento e violência deste jogo. Mas essa ideia ignora o trabalho duro e a imaginação que a Blizzard colocou em seu desenvolvimento, antes do lançamento no fim de 2004 e desde então, com as melhorias constantes, reviravoltas e acréscimos ao seu mundo. Para os não jogadores, ele parece anacronicamente simplista: uma batalha mecânica entre avatares de papel num mundo virtual rude e petrificado com uma tendência à interação social para arrematar. 

Porém, trata-se de um prospecto totalmente diferente para os jogadores que passaram centenas, se não milhares, de horas jogando-o. Eles veem os avatares como a personificação das aventuras, vestidos e usando equipamentos que foram obtidos com habilidade, esforço e um conhecimento profundo. Eles também veem um mundo rico em fantasia, onde todo personagem e lugar tem uma história enriquecida com as ações de milhares de outros jogadores. Mas a Blizzard não ficou à mercê do que se tornou um dos maiores sucessos dos games. Com uma nova expansão, Cataclysm, o mundo se renovou. O domínio contínuo do reino do RPG online para multidões por World of Warcraft está garantido. 

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~Lolo GM

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